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Fascismo sob escolta

Extrema-direita húngara sai às ruas protegida pela polícia

Aglomerações públicas estão proibidas na Hungria devido ao Covid-19, exceto para os fascistas

A extrema-direita manifesta-se nas ruas de Budapeste sob a proteção da polícia. Isso mesmo, a polícia lá na Hungria como aqui no Brasil está a serviço de massacrar a população e proteger os fascistas em suas manifestações.

É preciso dizer que as grandes aglomerações públicas estão proibidas na Hungria devido ao surto de Covid-19, mas a restrição não vale para as manifestações fascistas. Esta sexta-feira milhares de pessoas juntaram-se em Budapeste para duas manifestações distintas, mesmo que o objetivo fosse comum: homenagear as vítimas de um assassinato duplo na semana passada na capital húngara.

Contudo, o movimento foi capturado pela extrema-direita sob a proteção da polícia. Os grupos fascistas passaram aos cânticos abertamente racistas em que pese não serem eles, os fascistas, aqueles que convocaram o ato.

Perante os rumores, nunca confirmados, de que o atacante era de etnia cigana, o caso foi aproveitado pela extrema-direita para exigir o fim dos programas de integração em vigor e o reforço da vigilância policial.

Merece destaque a a atuação da polícia, ou a falta dela, perante estas manifestações ilegais, bastante criticadas no país. As forças de segurança são acusadas de ter dois pesos e duas medidas, sobretudo se compararmos com a atitude num protesto da semana passada.  O tratamento dado aos grupos fascistas foi o de proteção completa.

Sob protestos contra a manobra da direita os húngaros foram desafiados a buzinar se estivessem insatisfeitos com o governo de Viktor Orbán e Budapeste ressoou um buzinaço ensurdecedor.  Ao que a polícia respondeu com a aplicação de multas superiores a dois mil euros aos que protestavam.

Verdade é que o direitista, o Primeiro-ministro húngaro foi reeleito três vezes seguidas (com fraudes sucessivas) com um discurso centrado na etnia e no medo dos imigrantes. Orbán é considerado um “tirano moderno”, e representa a ascensão do fascismo na Hungria.

A Hungria tem o povo que luta nas ruas apesar da repressão. É necessário intensificar as lutas e derrubar Orbán com uma grande greve geral.

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