O presidente eleito de modo fraudulento Jair Bolsonaro (PSL) começou a “caça às bruxas” contra o funcionalismo público. Está sendo feito um “pente fino” para pegar todo funcionário público sem estabilidade que demonstrar em redes sociais posições ideológicas contrárias ao governo golpista de Bolsonaro. Os perfis das redes sociais desses funcionários estão sendo analisados. Caso esses perfis tenham palavras de ordem como “Liberdade para Lula”, “Fora Bolsonaro”, “Sem lula é golpe” “Marielle Vive”, o funcionário será expurgado imediatamente.
A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alvez já deu sinal de abandonar a indicação da administradora Desiré Queiroz, Indicada para a função de secretária nacional da juventude. Generais de Bolsonaro informaram que esse recuo se deve à polêmica que saiu nas redes sociais na qual Desiré defendeu em seu perfil a vereadora do PSOL(RJ) Marielle Franco que foi friamente executada na noite de 14 de março de 2018. Desiré sempre se declarou de “direita e conservadora” e explicou que a postagem em defesa de Marielle foi “adulterada”.
Em seu discurso de posse, após receber a faixa do também golpista e ilegítimo Michel Temer (MDB), Bolsonaro retomou o que disse durante a campanha eleitoral atacando a esquerda e prometendo restabelecer a ordem no país. Disse que sua posse representa “o dia em que o povo começou a se libertar do socialismo, da inversão de valores, do gigantismo estatal e do politicamente correto”. É preciso denunciar que isso se trata de um expurgo contra a esquerda.