O Instituto Centro de Vida (ICV) em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente de Mato Grosso (SEMA) divulgou informações sobre o desmatamento no estado e constataram que a exploração de madeira ilegal no estado subiu em 50% em dois anos. O estudo informou que a área destruída é o equivalente a um pouco menos a área de todo o estado de São Paulo. As informações foram observadas por meio de imagens de satélite entre o período de agosto de 2017 à julho de 2019.
Um dos motivos dessa destruição está no fato do governo Bolsonaro facilitar a regulação da exploração de madeira em latifúndios e em terras griladas que estão sendo legalizadas.
Um levantamento feito sobre as autorizações para a exploração de madeira descobriu que as autorizações para a exploração nos anos de 2015 e 2019 subiu em quatro vezes. Junto a isso, os criminosos somam a exploração ilegal com a “legal”. O ladrão de madeira tira uma parte na terra legal e uma parte na terra ilegal e na hora da fiscalização diz que tudo foi tirado do lado legal.
Esse comportamento foi percebido no levantamento do desmatamento no município de Colniza, no norte de Mato Grosso, onde existe a maior reserva ambiental do estado, o Parque Estadual Tucumã, e onde se concentra a maior área devastada em decorrência da exploração de madeira ilegal no estado.
É preciso denunciar os culpados por essa destruição e roubo dos recursos naturais. O latifundiários e o governo Bolsonaro são os responsáveis dos crimes ambientais no Brasil, além dos próprios governos. O judiciário também é responsável em proteger os ricos e roubar o país, seja com a operação golpista da Lava Jato, que destruiu a economia brasileira, seja com lacaios do judiciário golpista, amigos e donos de latifúndios, que promovem a exploração de madeira ilegal e a destruição do meio ambiente.