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Ásia

Exército de Mianmar declara estado de emergência após prisões

Os militares de Mianmar impuseram um estado de emergência no país por um ano, após informações de que Aung San Suu Kyi e outros políticos do partido governante haviam sido presos

Os militares de Mianmar impuseram nesta segunda-feira (1º) o estado de emergência no país por um ano, após informações de que Aung San Suu Kyi e outros políticos do partido governante teriam sido presos.

De acordo com um anúncio feito na manhã desta segunda-feira (1º) pela emissora Myawaddy TV, que é vinculada aos militares de Mianmar, o Exército assumirá o controle do país por um ano e a presidência interina ficará a cargo do comandante em chefe das Forças Armadas, o general-sênior Min Aung Hlaing.

A emissora acrescentou que o estado de emergência foi decretado para preservar a “estabilidade”, depois que a Comissão Eleitoral do país “falhou em tomar medidas contra as enormes irregularidades” ocorridas nas últimas eleições gerais em novembro.

Mais cedo, a agência Reuters informou, citando o porta-voz do partido governante Liga Nacional pela Democracia (LND), que a conselheira de Estado Aung San Suu Kyi, o presidente Win Myint, e outros líderes do governo civil tinham sido detidos pelos militares.

Nesta segunda-feira (1º), os parlamentares de Mianmar deveriam se reunir na capital Naypyidaw para realizar a primeira sessão da Assembleia Nacional após a eleição do ano passado.

De acordo com os resultados do pleito de novembro, a LND obteve 396 de um total de 476 assentos combinados entre as duas casas que compõem o parlamento. No entanto, os militares têm direito a 25% do total de cadeiras, segundo a Constituição do país, que também determina que diversas posições-chave nos ministérios estão reservadas para indicações das Forças Armadas.

Estados Unidos e Austrália se pronunciam

Os governos de Austrália e Estados Unidos emitiram comunicados nos quais manifestaram preocupação com as informações que estavam chegando de Mianmar, e pediram aos militares do país asiático que respeitassem o Estado de Direito.

“Os EUA estão alarmados com as informações de que os militares birmaneses teriam dado passos para minar a transição democrática no país, inclusive mediante a prisão da conselheira de Estado, Aung San Suu Kyi, e de outras autoridades civis de Mianmar” disse a secretária de Imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, em comunicado.

Psaki acrescentou que o presidente Joe Biden já foi informado sobre os acontecimentos no país do sudeste asiático e que o governo dos Estados Unidos vai agir contra os responsáveis “caso os passos tomados não sejam revertidos”.

Por sua vez, a ministra de Relações Exteriores da Austrália, Marise Payne, pediu a libertação imediata de Suu Kyi e dos outros líderes políticos supostamente detidos, e acrescentou que seu país, que sempre “apoiou a transição democrática em Mianmar”, está profundamente preocupado com as informações de que os militares estariam tentando assumir o controle da nação asiática mais uma vez.

“Apoiamos fortemente a convocação pacífica da Assembleia Nacional [parlamento], com base nos resultados das eleições gerais de novembro de 2020”, afirmou Payne em nota.

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