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Internacional

Ex-relatora da ONU: sanções unilaterais são “ações criminosas”

As sanções econômicas unilaterais, impostas pelos países imperialistas aos seus inimigos políticos, representam um duro ataque à população como um todo.

No encontro internacional “Deixe-nos respirar. As sanções como uma violação dos direitos humanos”, organizado pelo Instituto Simón Bolívar para Paz e Solidariedade entre os Povos e o Instituto Tricontinental para a Investigação Social, a ex-relatora especial do Direito à Alimentação da ONU, Hilal Elver, afirmou que as sanções unilaterais impostas pelos países imperialistas, em especial os Estados Unidos, contra países mais fracos são ações criminosas que atingem duramente o conjunto da população.

Elver cita como exemplo a imposição de sanções econômicas pelo governo americano, na época de George W. Bush (Partido Republicano), contra o Iraque. Estas sanções afetaram a população civil iraquiana tanto quanto a guerra. Em sua visão, os norte-americanos se utilizam das sanções por motivos geopolíticos, econômicos e ideológicos.

As sanções têm a vantagem de serem mais fáceis de administrar do que um conflito armado. Seus impactos são profundos e prolongados. A ex-relatora diz que esta é uma forma pós-colonial de atacar os países em desenvolvimento, isso se sua postura ideológica desagrada os americanos. O chanceler da Venezuela, Jorge Arreaza, destacou o caráter destrutivo das sanções impostas pelo imperialismo. Segundo ele, “o antiimperialismo deve ressurgir para derrotar o capitalismo”.

Já o ministro das Relações Exteriores venezuelano apontou que o governo Barack Obama (Partido Democrata) declarou a Venezuela como uma ameaça extraordinária aos Estados Unidos, o que abriu o caminho para as ofensivas atuais comandadas por Donald Trump. Atualmente, o país sul-americano enfrenta mais de 300 sanções impostas pelo governo norte-americano. Estas têm por objetivo bloquear a economia e agredir o povo venezuelano.

O governo dos Estados Unidos procura, por diversos métodos, promover um golpe de Estado contra o governo chavista de Nicolás Maduro (PSUV). Recentemente, houve uma tentativa de invasão mercenária ao país, que foi abortada devido à rápida ação das milícias populares. Ativos da empresa estatal petroleira PDVSA, a principal empresa do país, foram congelados no exterior. A Marinha dos Estados Unidos se aproximou do mar territorial venezuelano. Até mesmo um presidente interno foi proclamado diretamente por Donald Trump. Houveram tentativas de assassinar Nicolás Maduro e subornar oficiais do Alto-Comando das Forças Armadas Bolivarianas para que estas traíssem o presidente.

O governo Maduro qualifica as sanções como uma política de sabotagem, isolamento, bloqueio e guerra econômica. A ideia é destruir a economia, afetar duramente a população e promover o caos social dentro do país. Nicarágua, Bielorrúsia, Rússia, Irã e Venezuela, governos que entram em contradição com o imperialismo, enfrentam sanções econômicas nos dias atuais.

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