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Ex-reitor denuncia agressão do governo Bolsonaro às universidades

O ex-reitor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Naomar de Almeida Filho, denuncia que o contexto atual, principalmente no que diz respeito à educação, é de “agressão, e não apenas ameaça.” Naomar se baseia em sua longa experiência como reitor, entre 2002 e 2010, da UFBA, quando conseguiu introduzir ao modelo dos bacharelados um formato que rompesse com a rigidez existente nos currículo, propondo uma maior integração social entre a sociedade e a Universidade.

Essa experiência foi levada para outras Universidades do País e ficou conhecida como “Universidade Nova”. Para Naomar, as Universidades precisam incorporar sua responsabilidade social, ou seja, elas não devem ser restritas aos filhos da burguesia, mas, sim, abertas e de fácil acesso aos filhos da classe trabalhadora, que passam pela experiência de ficar à margem desses meios “intelectuais”, afinal, para a burguesia, filho de pobre só precisa se alfabetizar minimamente para servir de mão-de-obra barata.

O ex-reitor da UFBA ainda afirma que “com a situação política atual, conservadora, essa conjuntura à beira do fascismo social, não me dá muita esperança de avanços. A palavra ameaça é pouco. Penso que o assédio institucional por parte do governo federal já começou e agora vira agressão.”

Naomar está corretíssimo quando afirma que o que acontece agora é uma agressão. Esse é o projeto político dos golpistas, atacar a educação pública, restringindo as Universidades Públicas cada vez mais.

As estratégias de sucateamento das universidades é uma amostra do objetivo dos golpistas, que tentam a todo custo forçar situações em que a privatização desses serviços públicos sejam a única saída. A resposta a esses ataques deve se dar nas ruas, pelo urgente Fora Bolsonaro.

A classe trabalhadora não vai ter chance enquanto os golpistas estiverem no poder. É preciso lutar pelo fim dos vestibulares, feitos especialmente para filtrar quem tem uma condição econômica boa ou não, afinal, quantos trabalhadores conseguem fazer cursinhos caríssimos e ainda trabalhar e cuidar das tarefas de casa, filhos etc.? A universidade pública é do povo e o povo precisa lutar por ela, não através de preceitos meritocráticos, mas por ser um direito do povo e um dever do Estado.

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