Da redação – Logo quando tomou posse de maneira ilegítima, o “presidente” golpista eleito pela fraude, Jair Bolsonaro, extinguiu o Ministério da Cultura, unificando-o com o do Esporte e do Desenvolvimento Social.
Foi a mais clara prova do desprezo total que a direita tem pela cultura, especialmente pela cultura popular (até porque o esporte, particularmente o futebol, é patrimônio cultural do povo brasileiro).
Como demonstração de que o governo de extrema-direita de Bolsonaro nada mais é do que a continuidade e o aprofundamento do governo de Michel Temer, o ex-ministro da Cultura de Temer, Marcelo Calero, basicamente elogiou a política bolsonarista contra a cultura.
O “rearranjo” promovido pelo governo Bolsonaro em relação ao ex-Ministério da Cultura foi “o melhor possível”, disse Calero ontem ao G1.
Cinicamente, ele ainda afirmou que as escolhas feitas por Bolsonaro para compor a sua equipe de governo foram “muito técnicas”. Isso é simplesmente uma mentira. Os ministérios e demais órgãos do governo Bolsonaro são, na verdade, formados pelo puro critério ideológico. Elementos nitidamente fascistas estão nos principais cargos do governo, os quais não têm nenhuma capacidade de realizar uma “gestão” (como gostam de dizer os direitistas) minimamente eficiente para atender aos interesses do povo, e nem mesmo aos interesses do próprio eleitorado coxinha de Bolsonaro.
Mostra disso são as constantes contradições e antagonistas dentro do governo, além de posicionamentos esdrúxulos como o do Ministério da Educação, que divulgou nota idêntica a qualquer postagem nas redes sociais dos direitistas mais alucinados, acusando um jornalista d’O Globo de ser um agente da KGB treinado na União Soviética.