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Ex-ministra de Israel: mulheres não podem sentar no banco da frente

A direita vive pregando armadilhas quando se trata da questão da mulher, e a ideia de que se há mulheres no poder a pauta da luta das mulheres pode avançar é um dos maiores engodos atualmente. Um exemplo disso é a ex-ministra da Justiça de Netanyahu, Ayelet Shaked, que está à frente de um partido fundamentalista religioso, e que defende que uma mulher pode ser primeira-ministra, mas que não pode se sentar no banco da frente dos carros, o que é um completo absurdo. A extrema-direita segue avançando contra os direitos das mulheres, tentando impor uma completa ditadura contra metade da população de Israel.

Ayelet possui todo um ar de mulher “empoderada”, bem sucedida, avançada, mas mesmo assim defende os interesses de uma extrema-direita baseada no aprisionamento de milhares de mulheres aos grilhões do conservadorismo, ou seja, ela age como se fosse um homem conservador. A coerência de Ayelet com os conservadores é total, já com o seu discurso sobre as mulheres e seu lugar na política, ela é completamente confusa, pois defende a posição da mulher em altos cargos políticos, possivelmente até como presidente de Israel, mas uma coisa simples como andar no banco da frente de um carro Ayelet acha inconcebível.

O rabino Shlomo Aviner declarou de modo completamente conservador e atrasado que as mulheres possuem uma incapacidade para intervirem na política, em resposta Shaked disse que “uma mulher pode fazer tudo…mesmo liderar o país”. Ao responder o rabino, Ayelet se mostra ela mesma aprisionada nas armadilhas que a extrema-direita cria em torno da luta das mulheres, mesmo a luta mais pequeno-burguesa. Além de defender a opressão das mulheres, Ayelet ainda teve a infeliz ideia de defender uma versão do apartheid sul-africano na Palestina, explicando que isso significaria um “desenvolvimento separado” e que “segregação não é exclusão”. Isso mostra a alucinação que as lideranças de extrema-direita causam na cabeça de seus seguidores.
A jornalista Zehava Galon afirma que, para os fundamentalistas religiosos “não há nenhum problema em enviar as mulheres para a parte de trás dos ônibus, em [obrigá-las a] ver um espetáculo através de uma cortina, em [fazê-las] desaparecer da sala aulas, em impor-lhes o silêncio quando um homem está falando”. Assim, avançam os conservadores em retirar as mulheres da vida pública, abrindo caminho para uma completa ditadura onde as leis são baseadas nos preceitos religiosos conservadores. É urgente avançar na luta pela emancipação das mulheres em todos os lugares do mundo, pois a extrema-direita não sossegará enquanto não aprisionar de vez e para sempre as classes oprimidas.

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