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Atividade do PCO

Lançamento do livro de Rui Pimenta teve debate com jornalistas

Nesta sexta-feira, 23 de abril, a partir das 14h30, o Partido da Causa Operária (PCO) lançou o livro "Era da Censura de Massas", escrito por Rui Costa Pimenta e João Caproni.

Nesta sexta-feira, 23 de abril, o Partido da Causa Operária (PCO) lançou o livro “Era da Censura de Massas”, escrito por Rui Costa Pimenta e João Caproni Pimenta, com um evento com transmissão ao vivo na Causa Operária TV.

O lançamento do livro contou com um debate sobre o problema da censura nas redes sociais. Participaram do evento Rui Costa Pimenta, presidente nacional do PCO e editor-chefe do Jornal Causa Operária, João Jorge Caproni Pimenta, militante do PCO e editor do Diário Causa Operária, Leandro Fortes, Diário do Centro do Mundo (DCM), Esmael Moraes, editor do Blog do Esmael e Eduardo Guimarães, do Blog da Cidadania.

Um problema fundamental que interfere na luta de classes em nível mundial na atualidade é o avanço do controle sobre a internet e as redes sociais, o que significa um controle da opinião pública e cassação do direito democrático de liberdade de expressão. As plataformas Facebook, Twitter e Youtube têm atuado para restringir o alcance de determinados conteúdos na internet e criaram uma lista negra de conteúdos e canais, sob o pretexto de combater as “fake news“.

Em um primeiro momento, o pretexto dos monopólios de redes sociais era combater as “fake news” difundidas por parte da extrema-direita. O Twitter suspendeu a conta do ex-presidente Donald Trump depois do episódio de invasão do Capitólio nos Estados Unidos. Na sequência, as contas do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e do líder iraniano Ali Khamenei também foram censuradas. Com o tempo, a imprensa da esquerda e democrática, que se expressa através das redes sociais, passou a ser alvo de sistemático cerceamento. Obstáculos foram colocados para impedir o crescimento da imprensa de esquerda, como nos casos da Causa Operária TV, TV 247, Diário do Centro do Mundo. Se não fossem as restrições impostas pelas plataformas, estes canais seriam muito maiores e influentes do que atualmente são.

A imprensa burguesa tradicional jamais foi acusada de produzir “fake news”, embora suas mentiras tenham alcance infinitamente maior do que os canais das redes sociais. A TV Globo transmite a mesma opinião para cerca de 99% do território nacional. Os canais Bandeirantes, TV Record, Rede TV, SBT são concessões públicas para grupos econômicos poderosos, que possuem enorme influência sobre a produção de informação e formação da opinião. Os jornais Folha de São Paulo e Estadão têm enorme alcance em diversas modalidades de comunicação escrita, digital e redes sociais. Para esta imprensa, responsável há décadas por grandes campanhas de mentiras e difamação, que se notabilizaram no período do golpe de Estado, nunca houve qualquer acusação de produzir notícias falsas e restringir seu alcance.

A possibilidade de livre expressão de ideias na internet representa um perigo para o imperialismo, que teme perder o controle sobre a situação política mundial. No Brasil, a campanha contra as “fake news” contou com apoio de setores da esquerda, que acreditavam que era necessário estabelecer mecanismos de controle sobre as informações difundidas pela imprensa bolsonarista na internet. A consequência é que a arma da censura se voltou inevitavelmente contra a esquerda, muito mais do que em relação à extrema-direita, que supostamente se pretendia combater.

Os mecanismos de censura procuram se disfarçar na internet. A classificação de um conteúdo com o rótulo de “fake news” é um deles. Outro é o direcionamento de conteúdos para os usuários por parte das plataformas, no sentido de orientar a procura e visualização pelos indivíduos de certos conteúdos e ocultar a existência de outros. Estas manobras auxiliam no estrangulamento financeiro de determinados canais, diferentemente daqueles que são recomendados e cuja visualização é orientada pelas plataformas, o que faz com que eles atinjam milhares ou até milhões de pessoas e consequentemente angariem recursos financeiros.

A crise do sistema capitalista é o pano de fundo da censura sobre as massas. Os grandes capitalistas, sediados principalmente nos Estados Unidos e que controlam os monopólios, precisam impedir o debate livre na internet. O imperialismo quer impedir que concepções críticas sejam difundidas e alcancem as massas. Os canais da esquerda, por sua vez, são os alvos preferenciais do silenciamento nas redes sociais.

A imprensa tradicional, controlada pelo imperialismo, declara como uma de suas prioridades acabar com a polarização social, pois ela possibilita o deslocamento de amplos setores da população para a esquerda. É parte dessa estratégia a censura aos canais de esquerda e democráticos. Na Era da Censura das Massas, o debate político sobre a liberdade de imprensa é mais fundamental do que nunca.

O livro de Rui Costa Pimenta e João Caproni Pimenta conta com detalhes essa história, que está totalmente vinculada com a crise capitalista, a ascensão da extrema-direita e a polarização política.

Debate de lançamento do livro "A Era da Censura das Massas"

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