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Regime em crise

EUA voltam a reprimir a própria população, revolta nas ruas

Trump declarou em sua conta no Twitter que tropas federais devem ser utilizadas contra os protestos antirracismo que explodiram em diversas cidades dos Estados Unidos

Neste domingo (30), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou em sua conta no Twitter que a força deve ser utilizada contra os protestos antirracistas que explodiram em diversas cidades do país após a tentativa de assassinato pela polícia do homem negro Jacob Blake, ocorrida na cidade de Kenosha, estado de Wisconsin. Segundo o presidente, “a única maneira de se deter a violência nas cidades com altos índices de delinquência, dirigidas por democratas, é através da força!”

O prefeito da cidade de Portland, Ted Wheeler, respondeu ao presidente e recriminou o envio de tropas federais por Trump para reprimir os protestos em diversas cidades nas últimas semanas. O prefeito ainda disse que Trump criou ódio e divisão nos Estados Unidos. Em uma carta, Wheeler declarou que “aqui não há espaço para a violência racista ou aqueles que  desejam trazer sua ideologia de ódio a nossa comunidade”. A União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU, siga em inglês) apresentou uma denúncia de racismo contra a administração Trump.

Os protestos se radicalizaram, particularmente em Portland, resultando em enfrentamentos com a polícia e saque de comércios e incêndio de lojas. Trump apontou para o envio de tropas da Guarda Nacional, isto é, o emprego da força como meio para impedir os protestos em todo o país. O que não deixa de ser irônico, uma vez que o presidente americano frequentemente afirma que os governos da Venezuela, Nicarágua, Irã, China, Rússia reprimem a população de seus países.

No caso em questão, fica evidente a demagogia do presidente americano. Na verdade, contingentes enormes de forças repressivas, inexistentes mesmo nos países acusados de serem ditaduras pelos políticos americanos, estão sendo mobilizados para atacar a população furiosa que se manifesta contra o assassinato da população negra e pobre nas ruas por todo o país. Milícias armadas de extrema-direita, compostas por nazistas, fascistas e supremacistas brancos, se formaram para se chocar com os militantes do movimento Vidas Negras Importam (Black Lives Matter). Por sua vez, milícias negras armadas se constituíram, como a Not Fucking Around Coalition (NFAC – tradução: Não Estamo para Brincadeira).

O mito da democracia americana desmorona com a forte repressão policial nas ruas. A demagogia da direita americana cai por terra. As duas alas do sistema político americano, os democratas e os republicanos, entram em conflito em relação a como proceder. A crescente polarização política no coração do imperialismo mundial permite que o país ingresse em um clima de guerra civil.

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