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EUA têm 16 massacres em seis meses: armas ou crise do capitalismo?

Sábado (3), nos EUA, na cidade de El Paso, no Estado do Texas, um atirador entrou em um centro comercial e abriu fogo contra as pessoas que estavam no local. Até agora já são 31 mortos. O assassino foi detido pela polícia. Antes de partir para o atentado, o atirador deixou um manifesto racista publicado em uma rede social. Um dia depois, outro atirador racista entrou em um bar em Dayton, no estado de Ohio, e matou a tiros 9 pessoas, deixando outros 32 feridos, 14 por arma de fogo.

Esses dois massacres, motivados pelo racismo estimulado pelo próprio presidente dos EUA, Donald Trump, são parte de uma onda de atentados muito maior. Esse ano, foram 16 massacres em seis meses. Diante desse número, uma explicação conveniente logo surgiu: o problema seriam as armas. Como nos EUA as armas são legalizadas, as pessoas sairiam massacrando umas às outras diante da primeira oportunidade. Bastaria proibir as armas para impedir os ataques da extrema-direita contra as chamadas “minorias” dentro dos próprios EUA.

Essa “explicação”, no entanto, não explica coisa nenhuma. Outros países não proíbem armas e não têm massacres quase diários como acontece nos EUA. Por outro lado, atentados terroristas já foram realizados até sem armas, como os atropelamentos na França. O motivo dos atentados, além disso, não é a presença de armas. Os racistas que promoveram esses ataques tinham uma motivação política.

Portanto, a explicação da legalização das armas encobre os reais motivos por trás atentados dessa natureza. Esses atentados são expressão de uma crise política, que é resultado da crise do próprio capitalismo. Esses grupos racistas expressam a histeria de uma pequena burguesia fascista. E é a deterioração do regime político que está levando ao florescimento de grupos assim.

Quando os imigrantes entram nos EUA para disputar o mercado de trabalho com trabalhadores pouco qualificados, a extrema-direita aproveita para fazer sua típica demagogia racista. Como o regime está em crise, parte da burguesia também começa a apoiar esses grupos de extrema-direita, que aparecem cada vez mais numerosos e articulados nos EUA, em um claro avanço do fascismo na sociedade norte-americana. É a isto que esses massacres estão relacionados, e não ao fato de as armas estejam legalizadas. Essa explicação encobre o que de fato está acontecendo, além de servir para defender uma política anti-democrática, de manter a população desarmada diante do Estado, com um falso argumento.

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