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USAID é o caixa 2 de Guaidó.

EUA repassaram quase 500 milhões de dólares à oposição venezuelana

A CIA, por intermédio da USAID, tenta em vão introduzir sua influência no território venezuelano, mas fianancia Gauidó e a oposição à Maduro..

Em relatório publicado em dezembro de 2019, publicado no seu site oficial onde torna público a prestação de contas do orçamento, a USAID – Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional, diz ter fornecido, desde 2017, quase 467 milhões de dólares à oposição venezuelana em termos de “ajuda humanitária”.

Diz expressamente o texto do relatório que: “Embora atualmente o governo interino da Venezuela não administre nenhum programa ou fundo da USAID, em alguns casos, a USAID fornece compensação, custos de viagem e outras despesas para alguns consultores técnicos da Assembléia Nacional e da administração interina de Guaidó através de fundos de assistência.  Os fundos não são fornecidos diretamente aos membros eleitos da Assembléia Nacional, aos altos funcionários da Administração Guaidó, aos Embaixadores ou ao Presidente responsável.”

Segundo o WikiLeaks, entre os anos de 2004 e 2006, a USAID realizou diversas ações na Venezuela, e fez uma doação de 15 milhões de dólares a dezenas de organizações civis, com o fim de impulsionar a estratégia do ex-embaixador de Washington na Venezuela, William Brownfield, e que objetivava provocar uma fratura interna no chavismo, e organizar os setores descontentes com as reformas realizadas pelo Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV).

De fato, a USAID tem se revelado uma das principais armas do imperialismo para se infiltrar nos territórios que deseja tomar. Segundo Nazanín Armanian, cientista política iraniana exilada na Espanha, a USAID foi criada em 1961 com a intenção de estender o “Plano Marshall” aos países estratégicos do mundo, canalizando suas políticas para impedir as forças comunistas de ganhar mais poder, vez que saíram fortalecidas pela vitória ao nazifascismo na Segunda Guerra Mundial.  Além disso, o Plano se incumbia de abrir novos mercados para as empresas americanas. A ligação entre a USAID e o Escritório de Segurança Pública, então liderada pelo agente da CIA Byron Engle, vem se renovando ano após ano. Em 2015, Barack Obama nomeou o diretor do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca Gayle Smith, como o diretor da agência. Atualmente é administrada por Mark Edward Green, que também é Secretário do Exército dos Estados Unidos, indicado por Trump.

Ela, como é fácil de deduzir, atua em diversos países ao redor do mundo, junto a governos e instituições públicas e privadas, financiando projetos e Organizações Não-Governamentais (ONGs). E, como pertence ao Departamento de Estado, ela é subsidiada diretamente pelo governo dos EUA.

Também consta no relatório da Agência, uma descrição de como se dá a implementação das operações nos diversos paíse onde atua. Diz lá que: “Em todo o mundo, a maioria dos fundos da USAID é concedida competitivamente a organizações privadas por meio de contratos, doações ou acordos de cooperação. Os parceiros implementadores incluem organizações religiosas e comunitárias, setor privado, universidades, organizações públicas internacionais e organizações não-governamentais sem fins lucrativos.”

A USAID também desempenhou papel fundamental na tentativa de desestabilização de vários governos nos últimos anos. Assim como a vemos agir na Venezuela, também foi em Cuba, e é assim em vários outros onde ela atua publicamente, geralmente países que passam por conflitos políticos, como Síria, Ucrânia, Líbia, Paquistão, Armênia, e Colômbia.

No Leste Europeu, por exemplo, a organização destina atualmente U$ 698,1 milhões para “conter a agressão russa”.

No Brasil, a agência trabalha há mais de 50 anos. Seu primeiro e mais famoso acordo com o governo brasileiro foi a parceria MEC/USAID, implementada no início da ditadura militar, que submeteu o ensino brasileiro aos critérios dos EUA.

O atual diretor dessa agência no Brasil é Michael J. Eddy, que ocupa o cargo desde agosto de 2015. Ele lidera a transição da USAID no Brasil, de “Missão” para Escritório de Representação no País.

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