Um documento do serviço secreto, alto funcionário do estado norte-americano alerta que outros países usarão “medidas para influenciar, aberta ou veladamente” o voto dos Estados Unidos. E aponta, em particular, para Rússia, China e Irã.
De acordo com a comunidade de inteligência do coração do imperialismo, questões de fundamental importância diante da proximidade das eleições presidenciais de 3 de novembro podem ter a ver com a participação do Kremlin russo no apoio a campanha de Donald Trump, candidato da extrema-direita republica e de Pequim pressionado a favor da campanha do democrata direitista Joe Biden.
Rússia
A inteligência dos EUA acredita que a Rússia tentou influenciar as últimas eleições presidenciais em favor de Donald Trump e citou como exemplos disso as reuniões que a equipe do atual presidente teve com autoridades russas, um ataque cibernético contra a candidata democrata Hillary Clinton, tentativas de obter bancos de dados de eleitores por Estado e esforços para divulgar ”notícias falsas” na internet.
China
Fontes de dentro do governo Trump sugeriram que a China seria uma ameaça muito maior que a Rússia nas eleições de 2020. “Eu vi os relatórios da inteligência e foi isso que concluí”, disse o procurador-geral dos Estados Unidos, William Barr.
Para o congressista democrata Adam Schiff, entretanto, que chefia o Comitê de Inteligência da Câmara dos Representantes, Barr estaria “mentindo completamente” com esses comentários.
Irã
Em seu relatório, Evanina indica que Teerã é contra outro mandato do presidente Trump, que, para eles, resultará em “pressão contínua dos EUA sobre o Irã para mudar o regime”.
Os esforços do Irã, observou o funcionário, se concentrarão “na influência da internet, como a divulgação de desinformação nas redes sociais e a circulação de conteúdo anti-EUA
A hipocrisia imperialista
É preciso denunciar a hipocrisia dos EUA, pois acusam países atrasados e que sofrem todo o tipo de interferência e golpes do imperialismo de interferirem em suas eleições, enquanto são os EUA que interferem e promovem golpes de Estado em todo o mundo.
O caso do Brasil não é diferente. O golpe dado em 2016 na presidenta Dilma Rousseff que no fim culminou na eleição do fascista Jair Bolsonaro, com cobertura da fraude eleitoral que retirou a candidatura do candidato número um Luis Inácio Lula da Silva, que certamente venceria o pleito.
Os norte-americanos patrocinam golpes no mundo inteiro e inclusive no Brasil, mas de maneira cinica acusam estes países quando eles se defendem e demonstram interesses próprios politicamente relacionados a política imperialista.
É muita cara de pau dos maiores ladrões do planeta.