Os Estados Unidos registraram um novo recorde de número de mortes causadas por Covid-19 na última sexta-feira, 17. Foram registrados 4.951 novas mortes em 24 horas, no país. Ao todo, são 33.418 mortes e 722.372 casos confirmados da doença nos EUA.
O governo de extrema-direita de Donald Trump segue com seu plano neoliberal, que atende aos interesses privados dos grandes capitalistas. Na sexta-feira, 17, Trump manifestou-se em suas redes sociais apoiando manifestações contra as medidas de isolamento em três Estados: Michigan, Minnesota e Virgínia. Houve manifestações neste sábado, 18, em cidades dos Estados Unidos como Austin, no Texas, e Huntington Beach, na Califórnia.
Anteriormente, o presidente do EUA anunciou na terça-feira, 14, o corte de verbas dos EUA destinadas ao financiamento da OMS acusando a instituição de “severa má administração” e “encobrimento da disseminação do coronavírus”. Isto revela o caráter conservador genocida do atual governo da maior potência econômica mundial e epicentro da pandemia no mundo.
Com os hospitais superlotados, os EUA enfrentam uma recessão econômica e uma enorme crise de desemprego. O Departamento do Trabalho dos Estados Unidos anunciou, na quinta-feira, 16, que 22 milhões de trabalhadores estadunidenses solicitaram auxílio desemprego no último mês. Trump responde a isso querendo reabrir o comércio no país. Porém, essa medida favorece apenas a burguesia, que se sente incomodada vendo seus lucros caírem ao decorrer da pandemia, com as medidas de isolamento social. O Neoliberalismo massacra a classe trabalhadora fazendo-a trabalhar para garantir a tranquilidade econômica da classe dominante.
O Brasil segue o mesmo rumo, com a política genocida de Bolsonaro e a crise da saúde pública decorrente do descaso neoliberal dos últimos 4 anos. É preciso a mobilização do proletariado mundial contra os interesses do Capital, que vê o lucro no lugar das vidas, no momento de crise epidemiológica. A pandemia só pode ser objetivamente enfrentada com e para a classe trabalhadora.