Durante reunião com seus funcionários, Mark Zuckerberg, presidente da rede social Facebook, apresentou suas preocupações aos funcionários e intenções sobre como manter o monopólio do Facebook fraudando as eleições presidenciais.
Recentemente, uma das pré-candidatas do Partido Democrata às eleições estadunidense – Elizabeth Warren – afirmou que monopólios da tecnologia como Amazon, Google e Facebook estão impedindo o desenvolvimento de outras empresas e, consequentemente, travando o desenvolvimento tecnológico. Não há nada de novo nesta afirmação, já que a busca do capitalista pela posição monopolista é justamente esta – barrar a concorrência, podendo lucrar mais confortavelmente, sem pressão para oferecer maior qualidade e menor preço. Em sua denúnica, Warren afirma que irá trabalhar para desmembrar estas grandes corporações
Em resposta a isso, Zuckerberg orientou seus funcionários sobre a ameaça as seus interesses que poderia representar a eleição de Warren e de como a empresa precisa partir para a briga. O presidente da maior rede social do mundo faz uma crítica ao desmembramento na qual admite que as mesmas trabalham para interferir os resultados eleitorais. Para ele, o desmembramento faria com que a manipulação das eleições fosse maior, pois as empresas teriam maior dificuldade de coordenar suas ações.
Trata-se de uma confissão e tanto, na qual Zuckerberg reconhece que os grandes monopólios de tecnologia nos EUA não apenas manipulam a informação a respeito das eleições, como também coordenam ações entre si, neste sentido!
O presidente enfatizou novamente a importância do segredo que exige de seus 30 mil moderadores, contratados para definir o que pode ou não ser publicado nas redes. Segundo ele, se trata de proteger a segurança de seus moderadores, sem explicar qual é o problema em revelar as suposta “política de privacidade da comunidade”. Em outras palavras, o Facebook proíbe seus moderadores de revelar o que eles moderam.
Eis mais uma evidência de como os grandes monopólios capitalistas agem contra a população. É preciso lutar pela quebra desses monopólios e seu controle por parte das organizações de trabalhadores.