A política de uma das maiores potências mundiais, o berço do imperialismo é, também, uma das mais genocidas não só para seu próprio povo, mas para o mundo inteiro, principalmente para os países pobres ou que possuem riquezas naturais. O histórico dos EUA é o de forjar ameaças externas para ter pretexto para invadir outros países, levando a “democracia” peculiarmente para países ricos em petróleo, por exemplo. Assim o país norte-americano tem feito desde o surreal ataque de 11 de setembro às Torres Gêmeas.
Uma Universidade dos EUA publicou o relatório anual de “Custos de Guerra” na última quarta-feira (11), e considerando os gastos do Pentágono e do Departamento de Estado, Departamento de Segurança Interna, etc., o resultado apresentou que os EUA tem disponível para gastar cerca de 5,9 trilhões de dólares em guerras e coisas relacionadas.
Após o 11 de setembro, os EUA declararam uma verdadeira guerra global contra, principalmente, os povos árabes. Com o pretexto da segurança e democracia baseados nos ataques às torres gêmeas, o imperialismo tirou a vida de cerca de meio milhão de pessoas no Afeganistão, Iraque, Síria recentemente, Paquistão, etc. Contudo, o que está por trás desses ataques são os interesses bélicos e financeiros dos EUA, que enxergam nos países do Oriente Médio a possibilidade de mais exploração e opressão para manter cheio os bolsos da burguesia internacional e garantir o poder na mão deste seleto grupo que compõe o imperialismo.
Essas são as consequências da existência de uma potência como os EUA, apoiado por outros países igualmente imperialistas como França e Inglaterra. A quantidade exorbitante de milhares de dólares gastos com guerras em outros países seria suficiente para resolver muitos dos problemas dos países pobres. Mas essa é uma consequência inerente ao capitalismo, que se sustenta dessas guerras.
Mas o prognóstico também é desfavorável aos EUA, pois mostra que a cada dia, o país vem tomando cada vez mais medidas desesperadas para assegurar seu lugar de potência no mundo, contudo, até a demissão de John Bolton, Conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, mostra que as divergências dentro da Casa Branca tendem a crescer e criar problemas à soberania do imperialismo norte-americano.