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EUA em crise ataca o mundo

EUA impõem novas medidas contra China, Rússia, Cuba e Irã

Na troca de presidentes, a política de Joe Biden representa a ala imperialista, que mais gerou guerras em todo o mundo. Eis o grande perigo que os trabalhadores enfrentam!

O chanceler e membro do Birô Político do Partido Comunista Cubano, Bruno Rodríguez Parrilla, condenou mais uma sanção criminosa dos Estados Unidos da América contra a Ilha e um ataque de guerra ao seu povo. Comandado agora pelo genocída Joe Biden, os verdadeiros terroristas do mundo, o imperialismo, incluíram Cuba na lista de Estados patrocinadores do terrorismo.

“Rejeitamos as novas medidas de motivação política impostas pelo regime de Trump contra Cuba. Cada medida coercitiva de seu Governo visa especialmente estrangular a economia cubana e distanciar as perspectivas de uma relação de respeito entre nossos países ”, denunciou.

Na esteira da Lei Patriótica, ou “Lei anti terrorista”, o imperialismo está para implementar a “Lei anti terrorista doméstica”, pelas mãos de Biden. Assim, o Escritório de Indústria e Segurança do Departamento de Comércio dos EUA, comandado ainda pelo serviçal de Donald Trump, Wilbur Ross, decidiu impor novos controles sobre qualquer tecnologia dos EUA e atividades específicas de indivíduos norte-americanos que possam estar apoiando atividades de “inteligência militar” na China, Cuba, Rússia, Irã e Venezuela. Alegando cinicamente que estas “são nações que apoiam o terrorismo”, o secretário de Comércio, um veterano capacho dos banqueiros norte americanos, decidiu aumentar ainda mais a guerra contra os povos destes países, levando em poucos dias, empresas como a Xiaomi para a bancarrota nas Bolsas de Valores pelo mundo.   

Esta nova medida, a menos de uma semana antes da saída de Trump da Casa Branca, irá anular qualquer possibilidade de aquisição de equipamentos, produtos e componentes de qualquer novidade tecnológica e penalizar a pessoa ou empresa que deseje fornecê-los. Porém, é preciso lembrar que está medida já tinha sido ameaça anteriormente pelo governo Trump e ainda não tinha sido implementada. 

O chefe da diplomacia americana, Mike Pompeo, falando ao setor naval, que já foi alvo de duras medidas desde junho contra a empresa estatal de navegação da República Islâmica do Irã (IRISL), por supostamente transportar produtos relacionados ao programa de mísseis balísticos de Teerã, disse: “Advertimos a indústria que aqueles que fazem negócios com a IRISL, suas subsidiárias ou outras entidades de navegação iranianas enfrentariam sanções. Hoje estamos sancionando sete entidades e dois indivíduos por isso”.

O Departamento de Estado colocou empresas sediadas em Irã, China e Emirados Árabes Unidos em uma lista negra pelo suporte de materiais através da IRISL. Pompeo também revelou uma série de medidas punitivas contra entidades iranianas acusadas de contribuir para a “proliferação” de armas convencionais no Oriente Médio: Organização das Indústrias Marinhas, Organização das Indústrias Aeroespaciais e Organização das Indústrias da Aviação do Irã. As ações, segundo a AFP, seriam destinadas em parte a complicar o governo do presidente eleito Joe Biden.

Contra a China, Pompeo condenou como “terrível” a operação conduzida pelo país no dia 6 de janeiro em Hong Kong, na qual autoridades chinesas prenderam 55 pessoas, incluindo um advogado americano, John Clancey. Além disso, impôs sanções a seis pessoas pelas detenções.

“Condenamos as ações da RPC [República Popular da China] que corroem as liberdades e os processos democráticos de Hong Kong, e continuaremos a usar todas as ferramentas à nossa disposição para culpar os responsáveis”, disse Pompeo.

A dúvida que fica é se essas seriam, de fato, medidas de retaliação política da ala de Trump contra Biden – que afirmou tentar reabrir as relações com alguns destes -, possivelmente para dificultar a chegada do sucessor, pois, de fato, medidas práticas já foram tomadas contra todos estes países meses atrás.

Declarações de apoio aos países oprimidos contra o Imperialismo:

Em sua conta no Twitter, o Chanceler cubano também escreveu: “Agradecemos as múltiplas manifestações de rechaço pela inclusão de Cuba na lista ilegítima do Departamento de Estado por parte de destacados membros do Congresso dos Estados Unidos, organizações religiosas, da emigração cubana e instituições e personalidades em nível internacional”.

O professor e jornalista franco-espanhol Ignacio Ramonet classificou a medida de cinismo absoluto. A organização Amigos de Cuba em Thessaloniki, uma cidade portuária na Grécia, descreveu o ato como cruel e provocador. Os militantes do Partido Socialista Unido da Venezuela emitiram um comunicado questionando o imperialismo norte-americano e criticando-o como uma farsa. O Partido da Esquerda Europeia declarou inadmissível a incorporação de Cuba a essa lista e denunciou o reforço do bloqueio que isso implica. A ministra dos Assuntos Estrangeiros norueguesa, Ine Eriksen Soreide, disse que tal decisão era lamentável E, por fim, o Grupo Puebla também se colocou ao lado dos países atacados pelo Império norte-americano.

Para finalizar, uma breve apreciação do curriculum corrido do Secretário Ross:

Começando pelo principal “trabalho” de Wilbur Ross, ser capacho dos maiores banqueiros do mundo, o figurão que acaba de abrir uma guerra contra milhões de trabalhadores pelo mundo, foi presidente diretor de Estratégia da WL Ross & Co. LLC e tem mais de 55 anos de envolvimento com os investimentos bancários e capital privado. 

O parasita, “reestruturou” mais de US$ 400 bilhões em ativos nas áreas de companhias aéreas, vestuário, autopeças, bancos, bebidas, produtos químicos, cartões de crédito, serviços de energia e alimentícios, móveis, gesso, construção civil, seguros, transporte marítimo, concessão de créditos hipotecários e prestação de serviços, petróleo e gás, fabricação e locação de vagões, imóveis, restaurante, estaleiro, siderurgia, indústrias têxteis e de caminhões. Ou melhor, para esmiuçar bem, na guerra contra as empresas desses países, agora excluídos, o secretário conseguiu estruturar toda a estratégia, bem anterior a Trump, mas que ele utilizou nos últimos 4 anos para fazer o dinheiro girar mais dentro do pais. 
O secretário Ross também  foi presidente/diretor principal de mais de 100 empresas que operam em mais de 20 países diferentes. Chamado pela Bloomberg Markets como uma das 50 pessoas mais influentes nas finanças globais, o secretário é a única pessoa eleita tanto para o Hall da Fama do Capital Privado quanto para o Hall da Fama de Gestão de Turnaround. Ele atuou como consultor de privatização do prefeito da cidade de Nova York, Rudy Giuliani e foi nomeado pelo presidente Bill Clinton para a diretoria dos Fundos de Investimentos EUA-Rússia. O presidente Kim Dae-jung concedeu ao secretário Ross uma medalha por ajudar a Coreia do Sul durante sua crise financeira e, em novembro de 2014, o imperador do Japão concedeu-lhe a Ordem do Sol Nascente, Ouro e Estrela de Prata. Como “filantropo”, Ross serviu como presidente da Sociedade do Japão, curador da Brookings Institution e presidente de seu Conselho de Estudos Econômicos, membro do Conselho Internacional do Musée des Arts Décoratifs em Paris, curador da Fundação Blenheim, presidente da American Amigos do Museu Rene Magritte em Bruxelas e Diretor da Associação Cívica de Palm Beach. Ele também foi membro do Conselho Consultivo da Yale University School of Management.

Fica claro as relações destes políticos direitistas serviçais do Imperialismo, que abrem uma guerra contra os países ditos “terroristas”, com os principais países, monopólios, em todo o mundo. 

O Imperialismo está em guerra contra a classe trabalhadora mundial. É preciso de uma campanha internacional em defesa destes países, pois o intuito dos capitalistas e matar seus povos de fome ao tentar quebrar suas economias.

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