As manobras políticas que os EUA tomam em relação aos países sérios, que não abaixam a cabeça para o imperialismo, principalmente o norte-americano, são sempre no sentido de sufocar o país até este não mais conseguir se sustentar. Assim os EUA tenta fazer com Cuba até hoje. Desde 1962, o imperialismo norte-americano impõe a Cuba um bloqueio econômico, comercial e financeiro, na tentativa de asfixiar o país até destruir tudo o que a Revolução Cubana conquistou.
Na última semana, o Departamento de Tesouro dos EUA modificou o Regulamento de Controle de Ativos de Cuba, ou seja, impôs novas sanções à ilha, isso porque Cuba não deixou de apoiar o governo venezuelano, ou seja, retaliação. As restrições incluem a proibição de viagens de grupos a Havana, e cancelando as autorizações para barcos, cruzeiros e yates. Há meses os EUA vêm aumentando as sanções sobre Cuba, ao passo que recrudesce a pressão, de forma ostensiva, sobre a Venezuela.
O bloqueio econômico, levemente amenizado durante o governo de Obama, foi altamente intensificado no governo Trump, que recrudesceu as medidas coercitivas unilaterais contra a ilha. Bruno Rodriguez, ministro das relações exteriores, afirmou que não há dúvidas quanto ao objetivo por trás de todos esses ataques: “O governo dos EUA pretende destruir a Revolução Cubana através da asfixia econômica de nosso povo, do sofrimento das famílias, das privações e dificuldades”. “É um plano genocida. Como nos últimos 60 anos, isso fracassará”.
Rodríguez apresentou nesta sexta-feira (20) um relatório com informações sobre o impacto que a política de bloqueio econômico vem causando na ilha. Na quinta-feira (19), Miguel Díaz-Canel, presidente de Cuba, informou no Twitter a apresentação deste relatório: “O bloqueio genocida, criminal e assassino deve cessar”, escreveu.
Presentará Cuba informe sobre el impacto ocasionado por la política de bloqueo de Estados Unidos en la Mayor de las Antillas en el último año. El bloqueo genocida, criminal y asesino debe cesar. #NoMásBloqueo #SomosCuba#SomosContinuidad pic.twitter.com/LuWxdjGxch
— Miguel Díaz-Canel Bermúdez (@DiazCanelB) September 19, 2019