Segundo informe da agência de notícias oficial síria, SANA, nesta segunda-feira, 5, uma caravana militar composta por 10 veículos, incluindo caminhões carregados com várias armas, entrou “ilegalmente” no território sírio vindo do Iraque. A movimentação se deu através da fronteira do Al-Walid, conhecido na Síria como Al-Tanf.
Vale destacar que a região é rica em hidrocarbonetos e protagoniza uma escalada de conflitos desencadeada pelos EUA. Ainda segundo a mídia, o comboio seguiu direto para a cidade de Al-Yarubjia, na província de Al-Hasaka, local onde o imperialismo estadunidense estabeleceu bases militares. Essa movimentação, no entanto, não é nenhuma novidade. No último sábado, 3, outro comboio estadunidense, com 40 veículos blindados e contêineres repletos de material de logística, foram vistos no campo de petróleo Al-Rumailan, localizado na província de Al-Hasaka.
O governo sírio, por sua vez, denuncia a pilhagem imperialista uma vez que a presença militar norte-americana em seu território não fora autorizada. Segundo o governo sírio, os EUA estão “saqueando” o seu petróleo. Não é mistério para ninguém a pilhagem dos EUA. O governo russo já revelou, por meio de imagens de satélite, o envolvimento de Washington no contrabando de petróleo da síria. Mesmo assim, o governo dos Estados Unidos, presidido por Donald Trump, não para de enviar suprimentos e equipamentos militares para as áreas oriental e nordeste do país árabe, sob o pretexto de “proteger” os poços de petróleo do grupos terroristas.
A situação tem se tornado cada vez mais insustentável, e o presidente sírio, Bashar al-Asad, garantiu que, assim que ocorrer a libertação da província de Idlib, considerada o último reduto de terroristas no noroeste do país, o Exército Sírio acabará com a ocupação americana.