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Capitalismo

EUA: 500 mil famílias viram escravas de dívidas com hospitais

A maior potência econômica do planeta não possui sequer um serviço público de saúde e condena seus cidadãos doentes à morte.

Líder no número de casos da Covid-19 e no número de mortos pela doença, os Estados Unidos também lideram o ranking dos piores serviços de saúde e o dos mais caros do mundo. Por ano quase meio milhão de famílias perdem tudo só para pagar dividas com hospitais, alguns preferem não chamar a ajuda para não se endividarem.

Uma pessoa com febre, tosse ou falta de ar, por exemplo, sintomas comuns da Covid-19 e que precise chamar uma ambulância para ir até uma emergência para fazer exames de rotina poderá receber ali mesmo no quarto do hospital as cobranças do serviço. Os valores podem chagar facilmente a US$ 2 mil, mais de R$ 10 mil. Isso sem considerar as cobranças do próprio hospital e do serviço de emergência para o qual você ligou.

Nada é de graça. Tudo é cobrado. Atendimento público não existe. Os custos extras são comuns mesmo para aqueles que possuem um plano de saúde privado onde as mensalidades são muito caras e chegam a um custo médio de US$ 462 por pessoa podendo chegar à US$ 1000 dependendo da região do país.

Antes da pandemia eram 27 milhões de pessoas sem nenhuma cobertura médica. Agora, cerca de 35 milhões de estadunidenses podem perder a cobertura dos seus planos particulares por falta de pagamento. Milhões já perderam porque a maioria tinha o plano subsidiado pelas empresas em que trabalhavam e acabaram demitidos.

Dados mostram que 1 a cada 5 norte-americanos não pode pagar por serviços de saúde. Cerca de 530 mil famílias perdem tudo (casa, carro, imóveis e aplicações) todos os anos por se endividarem com este tipo de serviço. As famílias tornam-se escravas de dívidas com hospitais particulares e acabar morando na rua por causa disso não é novidade.

A desassistência médica é tanta que leva a população mais pobre a desenvolver doenças crônicas que as deixam mais vulneráveis para a Covid-19 e outras doenças também agressivas.

“Não é que eles estejam sendo infectados com mais frequência, é que, quando eles são infectados, estão sujeitos a condições médicas, diabetes, hipertensão, obesidade, asma, esses são os tipos de coisas que os levam à UTI e resultam numa maior taxa de mortalidade. Então, quando tudo isso acabar, como dissemos, vai acabar, superaremos o coronavírus, mas ainda haverá disparidades na saúde, as quais, realmente precisaremos resolver”, disse um infectologista do governo ainda no início da pandemia.

Enquanto a saúde privada nos EUA destrói a economia das famílias de lá, aqui no Brasil o Sistema Único de Saúde (SUS), público, universal e gratuito, apesar de suas deficiências devido à forte demanda, é uma das maiores conquistas sociais dos últimos anos. O sistema brasileiro, porém, é mais um dos serviços públicos atualmente ameaçados pelos golpistas e defende-lo é tarefa de todos os que realmente prezam pela vida da população.

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