Na segunda-feira (14), os professores de Los Angeles, Califórnia, entraram em greve. Mais de 300.000 professores pararam suas atividades para reivindicar melhores salários, redução do número de alunos por sala de aula, mais educadores, entre outras. Cerca de 1.100 escolas públicas suspenderam as aulas em consequência da paralisação.
Os professores de Los Angeles foram às ruas, embaixo de chuva, para reivindicar condições básicas de trabalho, numa cidade cheia de milionários, no país mais rico do mundo.
Após 30 anos sem mobilização, a greve dos professores de Los Angeles deixa claro que a crise mundial do capitalismo atingiu seu principal centro, os Estados Unidos.
A crise na educação e a crise geral que se apresenta nos Estados Unidos tornam evidente o aprofundamento da crise em que se encontra o sistema capitalista e a tendência à mobilização da classe trabalhadora norte-americana e mundial.