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Pandemia nos EUA

EUA: 300 mil podem morrer por coronavírus até o fim do ano

Neste dia 06 de agosto, o IHME da Universidade de Washington, divulgou um estudo que indica que até dezembro de 2020 devem ocorrer 300 mil mortes em decorrência da Covid-19 nos EUA

Nesta última quinta, 6 de agosto, o Instituto de Métricas e Avaliação em Saúde (IHME) da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, divulgou um estudo que indica que até dezembro de 2020 devem ocorrer 300 mil mortes em decorrência da Covid-19 nos Estados Unidos. A pesquisa aponta ainda que se o uso de máscaras for respeitado, aproximadamente 70 mil vidas podem ser salvas.

Neste momento, o número de mortes decorrentes da Covid-19 nos EUA se aproxima dos 160 mil óbitos e contabilizam aproximadamente 4,9 milhões de casos confirmados, segundo dados da Universidade John Hopkins.

Segundo Christopher Murray, diretor do IHME:

“Estamos vivenciando uma montanha-russa nos Estados Unidos. Parece que as pessoas estão usando máscaras e respeitando o distanciamento social com mais frequência à medida que as instruções aumentam, mas depois de um tempo, quando as infecções caem, as pessoas baixam a guarda”.

O IHME indicou uma diminuição nos números de contágios nos estados do Arizona, Califórnia, Flórida e Texas, principais epicentros do país. Entretanto houve um aumento significativo de casos nos estados do Colorado, Idaho, Kansas, Kentucky, Mississippi, Missouri, Ohio, Oklahoma, Oregon e Virgínia. Em média, no País, são registrados 60 mil novas infecções de Covid-19 por dia, com recordes de mortes diárias no estados do Tennessee e da Carolina do Norte, com 42 e 73 óbitos, respectivamente.

Os números demonstram que a pandemia segue totalmente fora de controle nos EUA, com reflexos claros na economia, que amarga um aumento de 54% no fechamento de postos de trabalho em julho. O que mostra que não se trata da relação da população com a utilização maior ou menor do uso de máscaras, mas sim da omissão completa por parte do poder público. Embora o Departamento de Estados dos EUA tenha suspendido o alerta para que cidadãos americanos viagem ao exterior em razão da pandemia, muitas nações mantêm barreiras a cidadãos americanos ou viajantes oriundos desse país, inclusive a União Europeia (UE) e o vizinho Canadá.

É um contrassenso que o país mais rico da história da humanidade, tendo como destaque sua opulência, seja o que mais sofre com a pandemia de Covid-19. Os fatos evidenciam que os EUA estavam totalmente despreparados para lidar com o novo coronavírus ou qualquer emergência sanitária parecida.

A todos que vislumbram esse cenário vem a seguinte pergunta: Por que o país mais rico é um dos que mais sofre pela pandemia? Ora, os Estados Unidos da América colocam-se como templo da propriedade privada, tudo lá se baseia na propriedade privada. Na prática não há serviço público e não é uma diretiva da propriedade privada atender às necessidades da população.

Os países que estão conseguindo lidar melhor com o coronavírus – como é o caso na América Latina com Cuba, onde há 2.775 casos e 88 mortes e da Venezuela, com 23.280 casos e 202 mortes – são estados operários (como Cuba, onde a propriedade socialista vigora) ou têm uma economia altamente estatizada (como a Venezuela). A Coreia do Norte já contou com alguns milhares em quarentena, mas nenhum caso confirmado até o momento (estado operário), a China com 84.565 casos e 4.634 mortes, a Rússia com 877.135 casos e 14.725 e o Vietnã com 784 casos e 10 mortes (países onde o estado controla grande parte da economia) também são alguns dos que melhor estão lidando com a doença.

Os EUA seguem em verdadeiro caos, com a pandemia acelerando a marcha da economia para uma depressão similar a 1929, com o desemprego em níveis alarmantes passando dos 40 milhões de desempregados. Essa conjuntura no maior país imperialista do mundo é um testemunho evidente da decomposição do capitalismo.

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