Em coluna de Helio Gurovitz, ex-editor de redação da revista Época, no G1, uma nova matéria da imprensa golpista, volta-se a propagandear a necessidade de existir mais restrições para assim combater a crise da pandemia do novo coronavírus no país.
De acordo com a matéria, uma nova pesquisa do Colégio Imperial de Londres, indicaria que necessita-se haver ações mais duras para conter o vírus. “Mesmo que a epidemia brasileira ainda seja relativamente nascente em escala nacional, nossos resultados sugerem que mais ação será necessária para limitar sua expansão e evitar a sobrecarga do sistema de saúde”.
Neste sentido, muitos poderiam achar normal o método científico de análise, contudo logo percebe-se que o intuito de tamanho embasamento utilizado pela burguesia e seus analíticos converte-se diretamente em uma política de total repressão a população.
Dentre as pesquisas, muito se fala em expandir o isolamento, tomar medidas ainda mais rígidas como o lockdown, entre uma série de métodos de repressão que supostamente seria responsáveis por “educar” o povo e garantir a luta contra o coronavírus.
Porém, nestas mesmas matérias quaisquer outras ações, que são minimamente mais reais do que o mero isolamento, são raramente citadas, e quando são, servem apenas para corroborar a política de repressão. O método é simples, primeiro informa-se a necessidade de isolar ainda mais a população e garantir isto pela repressão, de pois fala que apenas com isto será possível cumprir as demandas da população, ou seja, as reais ações para combater o vírus.
Dessa forma, a burguesia coloca a repressão como justificativa de garantir ao povo segurança, quando na prática apenas o primeiro passo – a repressão – é cumprido, e as medidas que possam de fato combater a pandemia, são engavetadas como meras ideias de uma pesquisa.
A propaganda é cínica, culpa o povo pela falta de política de seus governantes. E neste sentido, a juventude passa ser um dos setores mais atacados da sociedade. Sendo ainda mais significativo, que tenham usados pesquisadores de uma universidades para justificar a repressão contra os jovens.
Assim, um setor da burguesia lança-se novamente na política de isolamento, garantindo as aparências enquanto o povo continua a morrer.