Estudo feito pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estações Sustentáveis de Tratamento de Esgoto da Universidade Federal de Minas Gerais (INCT/UFMG) divulgado na sexta-feira (31/07) revelou que em torno de 850.000 pessoas estão infectadas pelo coronavírus na capital mineira, os novos números revelam uma explosão de casos.
O estudo leva em consideração as amostras de esgoto dos rios Arrudas e do Onça, onde cerca de 20.000 pessoas que moram próximas as bacias também estariam contaminadas.
Os números das amostras desmentem as afirmações dos governos, de BH e do estado, que a cidade teria chegado em um platô, ou seja, de que a disseminação da doença estaria estabilizada, pelo contrário, o número de pessoas infectadas seria 50 vezes maior que as estimativas oficiais.
Os números do estudo demonstram de forma cabal que o coronavírus foge de qualquer controle do Estado.
De fato ninguém sabe o número real de infectados pois a testagem da população é inexistente e somente aquelas pessoas que apresentam sintomas ou que pagam cerca de R$230,00 pelo exame na farmácia, sabem se estão infectados.
E, nessas condições, é impossível qualquer medida efetiva, e com a burguesia de Belo Horizonte num embate feroz contra a prefeitura pela reabertura do comércio, a tendência, caso isso ocorra, é que os números acima, que já são catastróficos, aumentem ainda mais, elevando o número de infectados e mortos.
A política dos golpistas é a negligência total.