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Protestos durante pandemia

Estudantes protestam no Equador contra cortes do governo

Mesmo durante a pandemia, os estudantes equatorianos não enxergam outra alternativa a não ser a de sair às ruas contra os ataques à educação pública.

Na última segunda-feita (11), houve no Equador o segundo protesto de estudantes contra os cortes de verbas da educação. Usando máscaras e mantendo distanciamento entre as pessoas, o protesto teve como motivo principal o corte de 98 milhões de dólares feito pelo governo golpista e capacho do imperialismo do traidor Lenin Moreno. A crise do novo coronavírus que está causando inúmeras mortes naquele país é a justificativa para o corte que atinge várias áreas do governo.

Em abril deste ano a Federação Nacional de Advogados do Equador denunciou que o governo está priorizando o pagamento de dívidas ao invés de realizar investimentos emergenciais diante da pandemia. Algumas das propostas apresentadas pelos estudantes são a de cobrar um imposto das empresas que mais lucraram no último ano, declaração de moratória da dívida externa e a cobrança das dívidas dos grande empresários do país.

O primeiro protesto de estudantes durante a pandemia no Equador ocorreu no dia 05 de maio. Naquela ocasião, estudantes e trabalhadores se reuniram em frente à Universidade Central de Quito e marcharam por alguns quarteirões contra o corte de verba que representa, para aquela universidade, uma diminuição de 10% do seu orçamento. Ao todo, a política neoliberal de cortes de verbas já provocou mais de 4 mil demissões em todo o setor de educação.

Não devemos esquecer que o Equador sofreu um golpe de direita contra o presidente Rafael Correa em 2017. Portanto, Lenin Moreno é fruto de um golpe comandado diretamente pelo imperialismo. Também vale relembrar os protestos massivos ocorridos em outubro de 2019 que terminaram com um acordo entre governo e indígenas. Apesar do acordo, a política neoliberal de destruição econômica e social prosseguiu. Naquela ocasião, a revolta popular refluiu com o acordo mesmo tendo potencial para ter sido revolucionária e derrubar o governo.

Mesmo durante a pandemia, os estudantes equatorianos não enxergam outra alternativa a não ser a de sair às ruas contra os ataques à educação pública. Pois, mesmo durante a crise, a direita segue atacando o povo em todas as áreas. É esse entendimento que a esquerda brasileira não está tendo, pelo contrário, adotaram a política da direita que tem como solução única e demagógica o #fiqueemcasa.

O isolamento social é uma medida que apenas uma parcela privilegiada da população pode adotar. Milhões e milhões de trabalhadores continuam nas ruas, fábricas e empresas pelo país. O governo deixou claro que a política é o de gastar pouco com prevenção e tratamento e deixar que o povo morra enquanto reabre as empresas para que os capitalistas lucrem ao máximo.

É preciso reagir contra essa política direitista adotada pela maior parte da esquerda. É preciso seguir o exemplo do Equador para irmos às ruas. Mobilizar nas ruas contra os ataques do governo fascista do sr. Jair Bolsonaro e exigir Fora Bolsonaro e Eleições Gerais!

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