Semelhante ao que vem ocorrendo no Brasil, a ditadura Colombiana, financiada pelo imperialismo, vem fazendo duros ataques a educação do país, destruindo as instituições educacionais, o que impacta na vida de toda população.
No caso colombiano, o governo não cumpriu uma série de acordos firmados no ano anterior, que previam aumentar os investimentos na educação, reduzindo assim na prática a verba destinada ao ensino público, o que gerou revolta na população.
Por isso, milhares de estudantes saíram as ruas na Colômbia, com destaque para o gigantesco protesto feito em Bogotá, capital do país, neste último dia 10 de outubro.
Os países latino americanos, sobretudo Brasil e Equador, tem em seu interior uma grande revolta popular pronta para implodir a qualquer momento. Vemos nas manifestações que percorrem todo o calendário brasileiro, tal como a fortíssima mobilização do povo equatoriano, contra o governo de Moreno, surgido pela recente onda de golpes na América Latina.
A ditadura colombiana é muitas vezes usada pela imprensa imperialista como modelo de país, um antagonismo à “ditadura bolivariana” supostamente presente na Venezuela. Enquanto a imprensa acusa Maduro de ser ditador, seu governo, mesmo com os duros ataques do imperialismo e uma série de boicotes, foi responsável por bater recordes quando se trata de educação.
Recentemente, o governo bolovariano conquistou a façanha de pôr mais de 8% da população no ensino superior, um número que represente cerca de três vezes mais do que as estatísticas brasileira, próxima aos três por cento.
Dessa forma, enquanto a “democracia” colombiana, país chave do imperialismo na região, ataca seu próprio povo e o priva de uma educação pública de qualidade. A “ditadura” de Maduro é responsável por dar a população uma chance de progredir nos estudos, acessar uma universidade e ter seus direitos garantidos.
Fica claro que a Colômbia, como todos os outros países latino americanos, está a ponto de explodir. Sua população está revoltada com as fortes políticas de esmagamento do povo, e da pilhagem imperialista promovida e liberada livremente por seus governos capachos. O estado semi-colonia em que estes países são postos é a principal fonte da destruição causada no sistema educacional, nas políticas públicas e nos direitos democráticos. A Venezuela, ao contrário do que o imperialismo diz, representa que o caminho necessário a ser seguido é a da mobilização.
Se por um lado Lenin Moreno decreta toque de recolher em Quito, pondo o exército nas ruas contra seu próprio povo revoltado, por outro a população latino americana da um fundamental recado ao imperialismo e as direções da esquerda pequeno-burguesas. Pondo em cheque a política conciliadora e meramente eleitoral, deixando evidente que os trabalhadores estão dispostos a conquistar seus diretos com suas próprias mãos.