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Ataque ao ensino publico.

Estudantes ocupam escola e PM baiana reprime violentamente

Alunos baianos ocupam colégio para defender o ensino público e o não fechamento de escolas. Medida que deveria se estender por todo país, a ocupação é um direito legal de luta.

Na ultima terça-feira (21) cerca de 30 estudantes e ex-alunos ocuparam o colégio estadual Odorico Tavares em Salvador na Bahia, no bairro Vitória. Os alunos pedem que a escola não seja fechada. O fechamento foi anunciado em dezembro pelo governador do PT, Rui Costa. Com capacidade para 3,6 mil alunos, o local estava com apenas 308 matriculados.

A ocupação se deu por volta das 14h30, a polícia chegou cerca de trinta minutos depois. Os policiais quebraram os cadeados e as correntes e avançaram para cima dos estudantes que bloquearam o segundo portão com cadeiras e mesas. A Secretaria de Educação esteve no local para pedir negociação. Os alunos disseram que só negociariam diante da imprensa e depois que os policiais fossem embora, o que não aconteceu.

Um dia antes da ocupação na segunda-feira (20) a Assembléia Legislativa da Bahia (Alba), aprovou um requerimento de urgência do projeto de venda da área onde está situado o colégio. Segundo o Correio 24 Horas, o setor imobiliário está de olho no imóvel, que tem cerca de 5 mil metros quadrados e fica em um bairro onde o metro quadrado é mais caro de Salvador – custa em média, R$ 15 mil.

Em uma Carta Aberta produzida pelos estudantes secundaristas junto com a associação de Grêmio e Estudantes de Salvador e a União Estadual dos Estudantes, eles apontam ações autoritárias de fechamento de colégios, sem dialogo, e estratégia de esvaziamentos de alunos e sucateamento adotadas pelo governador Rui Costa e seu secretário estadual de Educação Jerônimo Rodrigues.

Um trecho da Carta os alunos denunciam que; “Pronto para ser entregue a eséculação imobiliaria, o Odorico é uma das intituições que arbitrariamente vem sendo sucateado e teve o aviso de fechamento entregue aos membros da sua comunidade acadêmica. Com um dos asgumentos sendo o esvaziamento por dificuldade dos alunos chegarem a escola, o fechamento configura na verdade um processo de higienização social e impedimento da circulação de pessoas de classes sociais mais humildes pelas áreas nobres da cidade”.

Após 12 horas de ocupação os alunos deixaram o local, um dos ocupantes disse ao Correio 24 horas que saíram por questão de sobrevivência e integridade física, pois os PM’s serraram as grades que os davam proteção. E mesmo após a saída dos estudantes viaturas fazem plantão e rondas ao redor da escola.

A repressão e intimidação da PM ocorreu de maneira arbitraria pois é um direito dos estudantes ocupar os colégios públicos e lutar por uma educação gratuita, por colégios dignos e ensino de qualidade como assegura a constituição federal. Após o golpe de estado de 2016 o que se vê é justamente é o contrário. De forma autoritária o fechamento de escolas, sucateamento, dificuldades na hora da matricula passou a ser a politica dos governadores e prefeitos golpistas por todo país.

No caso da Bahia em que o governador do PT que se diz de esquerda, se aliou a politica golpista contra a educação brasileira, e em várias entrevistas defende a privatização da educação básica no estado, projeto que começou em Setembro do ano passado em três escolas de Salvador e deve se estender a a mais 120 escolas do município.

Portanto é preciso que os alunos, os pais, professores, e toda comunidade em geral se organize e se mobilize para defender o ensino publico tendo como tema central o fora Bolsonaro. As ocupações são fundamentais na luta, e movimento tem que tomar proporções nacionais, como aconteceu no Brasil pós-golpe no fim de 2016, em que milhares de escolas por todo país foram ocupadas contra o governo ilegitimo do golpista Michel Temer.  Educação é um direito de todos e deve ser defendida por toda a população.

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