Como tem sido denunciado na última semana, a direita lançou mão de um documentário, intitulado “1964 – Brasil, Entre Livros e Armas”, para fazer campanha a favor da ditadura militar.
O mesmo se encarrega de fazer todo um aparato sobre o que seria segundo os direitistas uma aproximação com o bloco soviético do governo Jango, assim como classificam, que o golpe tem sua legitimidade pois estava ali para conter uma ameaça comunista contra o país.
Logicamente, o filme não passa de uma propaganda fascista e que com isso demonstra que corroboram com as mortes, torturas e todas atrocidades cometidas na ditadura militar.
Não por coincidência, a extrema-direita começa a divulgação do documentário altamente financiado -percebe-se pela super produção por trás- nas universidades federais do País. Um dos alvos dos direitistas dessa vez, está na Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), alinhada com uma página direitista do Estado de Minas Gerais; o filme vem sendo divulgado e pretende ser exibido em auditório da universidade.
Na contrapartida, os estudantes da UFTM estão organizando uma atividade paralela a exibição do filme direitista. Será realizado um ato-debate, onde também vai ser exibido o filme “Batismo de Sangue” contra o ato e em denúncia ao regime fascista que matou centenas de pessoas que estiveram na luta contra o regime ditatorial que o documentário vangloria.
A reação dos estudantes é de extrema importância, pois esse tipo de ação demonstra que a direita está se organizando, e assim como fez no ano anterior com o documentário sobre o guru da extrema-direita, Olavo de Carvalho, querem invadir as universidades com propaganda fascista.
Contra essa política reacionária, é preciso mobilizar os estudantes para barrar a ofensiva fascista e mandar os cães da direita fascista de volta pro canil.