A política de descaso e de sucateamento do patrimônio público levada a diante pelos governos golpistas é exemplificada de várias formas. Uma delas é a destruição dos patrimônios culturais do povo. Em Belo Horizonte, capital de Minas gerais, várias esculturas instaladas ao longo da cidade estão em estado deteriorado por conta da falta de uma política de investimento dos patrimônios culturais.
Uma dessas esculturas é justamente a estatua de Carlos Drummond de Andrade, poeta mineiro de Itabira, um dos maiores poetas brasileiros e do mundo. A estatua de Drummond, localizada entre as ruas Bahia e Goiás, próxima à prefeitura, está sem uma das mãos.
Outras obras da cidade, como a estatua de Iemanjá na Pampulha, estão deterioradas da mesma forma.
A política golpista é uma política de ataque frontal à cultura em todas as suas manifestações. Vale lembrar que o estado de Minas Gerais está sob controle do governador Zema, do Partido Novo, um ferrenho defensor da política neoliberal de privatização e destruição de todo o patrimônio histórico do povo mineiro.
A mobilização contra os golpistas visa também defender os patrimônios e a própria cultura do povo contra os ataques da direita. É preciso botar para correr tanto Zema, quanto Doria, Witzel e Bolsonaro, colocar abaixo o regime golpista.