Na Colômbia o terrorismo de Estado está em plena vigência. Os massacres contínuos de sindicalistas, indígenas, trabalhadores e políticos da oposição compõem o quadro de intensa repressão estatal e paraestatal contra as populações da cidade e do campo.
É de se destacar os números de mortos este ano, o número de assassinados entre indígenas e defensores de direitos humanos. É na Colômbia onde há o maior número de mortes de ambientalistas em 2019.
Lá vigora um regime de terror estatal e paraestatal, de massacre tantos de civis como de guerrilheiros das FARC que voltaram às armas e do ELN, e também de ex-guerrilheiros das FARC que foram anistiados. A Colômbia é uma ditadura com acentuadas características fascistas, fantoche dos EUA.
Os massacres do Estado terrorista elevam terror à Colômbia, com 33 mortos em apenas 11 dias. Isso mesmo, a Colômbia voltou ao terror dos massacres no campo com 33 mortos nos últimos 11 dias.
Grupos paramilitares armados pelo Estado fascista e financiados pelo narcotráfico, descumprem o pacto de paz de 2016 com a ex-guerrilha FARC e, passam a assassinar ex-guerrilheiros. Exemplo da carnificina promovida pelo estado do Terror é que, entre sexta e sábado, noticiaram que 17 mortos e dois desaparecidos em dois massacres em um país supostamente semiparalisado pela pandemia.
O relatório preliminar dá conta 11 mortes: cinco em Arauca, na fronteira com a Venezuela, e seis no departamento de Cauca. Contudo, apenas John Rojas, governador de Nariño, um departamento vizinho de Cauca e fronteira com o Equador, informou sobre um “novo massacre” com seis vítimas e dois desaparecidos no município de Tumaco, onde há um grande número de plantações de coca.
A dinâmica dos massacres se repetem. Os episódios são encadeados mais ou menos da mesma maneira: um grupo armado invade e abre fogo em áreas remotas ou leva suas vítimas e depois deixa seus corpos. A maioria dos mortos são jovens.
Também na sexta-feira, no massacre de El Tambo (Cauca), mataram seis homens. Há um requinte na crueldade dos fascistas, os agressores os fotografaram “quando foram levados para mostrá-los antes de massacrá-los”, disse o presidente da comissão de paz do Senado, Roy Barreras.
Presidente Iván Duque, finge assombro e desconhecimento sendo certo que os grupos fascistas têm a cobertura do Estado. Assim, ao percorrer algumas zonas castigadas por estes massacres, diz cinicamente que é lamentável que estes “dolorosos acontecimentos” não “tenham desaparecido”.
O imperialismo é quem coordena o desaparecimento físico da oposição que é assassinada à luz do dia por grupos fascistas armados pelo próprio Estado.