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Ditadura

Estado de sítio na ALESP para aprovar a reforma da previdência

Na ALESP, repórteres estão sendo barrados. o público está sendo vetado das sessões e a polícia está cada vez mais presente.

Há muito tempo, o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) está no controle de todas as instituições do estado de São Paulo, que é a mais rica unidade da federação. O PSDB já coleciona cinco governos do estado, que tiveram à sua frente vigaristas como Mário Covas, Geraldo Alckmin, José Serra e João Doria, bem como uma assembleia legislativa a seus pés. Nos dias atuais, em que a direita está em uma grande ofensiva contra a população, três anos depois de um golpe de Estado, a situação só se intensificou: a Assembleia Legislativa de São Paulo (ALESP) está se tornando um órgão típico de uma ditadura.

A principal discussão na ALESP hoje é a aprovação da reforma da Previdência paulista, que é, assim como a reforma da Previdência feita pelo governo Bolsonaro, mais uma operação de roubo da aposentadoria dos professores e de todos os servidores do estado de São Paulo. A reforma é uma exigência dos capitalistas que sustentam o governo de João Doria (PSDB) – no entanto, é uma medida extremamente impopular.

Para que um projeto criminoso como o da reforma da Previdência seja aprovado, ainda mais em um momento em que a situação se encontra bastante explosiva, com levantes acontecendo em toda a América Latina, a burguesia precisa organizar um aparato de repressão que seja capaz de conter a reação popular. Por isso, os golpistas, sobretudo por meio do atual presidente da ALESP – Cauê Macris (PSDB) -, estão desmantelando os últimos resquícios democráticos que a casa mantinha.

Nas últimas semanas, o policiamento na ALESP se intensificou bastante, de modo que o público, ao tentar ingressar na casa, é ainda mais intimidado e humilhado do que antes, sofrendo uma série de revistas. Na última quinta-feira (5), Cauê Macris proibiu que o público entrasse na asembleia. Deputados de partidos da base do governo Doria, como PSDB, Novo, DEM, PRB, PSL, PP e PSB, chegaram a protocolar um pedido para que as galerias sejam fechadas ao público nas votações sobre a reforma da Previdência. Por fim, a própria imprensa burguesa tem se queixado dos casos em que repórteres foram barrados pelo presidente da ALESP.

A justificativa dada pelos golpistas para impor o estado de sítio na ALESP é a de que a situação política estaria muito polarizada, havendo várias exaltações por parte da esquerda e da extrema-direita. A polarização política, no entanto, não é o resultado de uma mera exaltação de ânimos, mas sim o da revolta de toda a população contra as barbaridades que a direita está aplicando contra o povo. Por isso, o estado de sítio não é uma medida de precaução, mas sim uma declaração de guerra contra os trabalhadores – uma declaração de que terão de ver seus direitos rasgados sem poder protestar.

Diante de mais essa arbitrariedade, é preciso reagir à altura. O estado de sítio da assembleia mostra que a direita não está disposta a dar nenhum tratamento democrático à esquerda – por isso, é preciso organizar um movimento que varra todos os golpistas do poder. Fora Bolsonaro, Doria e todos os golpistas!

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