O prefeito bolsonarista da cidade do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (PRB), deixou de investir mais de R$ 2 bilhões na rede municipal de saúde nos últimos três anos, de acordo com levantamento feito pela Defensoria Pública e o Ministério Público do Estado nesta última quarta-feira (11). As duas instituições apontam que Crivella remanejou verbas da saúde sob a rubrica de encargos especiais, isto é, verbas utilizadas para pagamento de indenizações, gratificações e despesas extras.
Crivella vem flexibilizando o orçamento municipal, de forma a não aplicar o piso definido na Constituição Federal de 25% dos recursos na saúde. Quase metade dos 220 unidade de atenção primária estão paralisados na cidade. Os servidores públicos estão sem receber seus salários e convocaram uma paralisação de 48 horas contra o prefeito bolsonarista e sua destruição da saúde pública.
A rede municipal de saúde da cidade do Rio de Janeiro entrou em situação de verdadeiro colapso. Isso demonstra qual a política da direita golpista em relação às necessidades básicas do povo, que sofre diariamente com serviços precarizados, falta de médicos e enfermeiros, filas intermináveis para cirurgias, falta de medicamentos, baixa qualidade no atendimento público devido aos baixos salários pagos para os trabalhadores da saúde.
Para a direita golpista, o que importa é entregar os serviços públicos para os grandes capitalistas via Parcerias Público-Privadas (PPPs) e transformar a vida em uma fonte de lucro.