Após seis meses de uma gestão compartilhada com a Terracap (companhia imobiliária de Brasília-DF), o consórcio privado Arena PSB assumiu por completo a gestão total do Estádio Nacional Mané Garrincha no último dia 4 de fevereiro.
Assumindo oficialmente e por um período dos próximos 35 anos, o consórcio privado já tratou de organizar duros ataques ao patrimônio, como cercar o espaço com correntes para isolar o estacionamento dos populares, pois agora passou a ser privado. Na prática, com o isolamento do povo, só rico poderá entrar no estádio.
Entre os ataques também estão a mudança de nome do estádio e a utilização do gramado sintético. Um ataque frontal contra o futebol.
Mudar o nome do estádio principalmente nesse caso que se trata de um dos maiores ídolos da história do futebol brasileiro e que o estádio já é tradicional é um crime contra a cultura do povo. É como queimar um museu, destruir uma biblioteca. É muito grave.
Assim como fizeram com o Pacaembú, em São Paulo, e outros, a privatização vai destruir um patrimônio do povo. É preciso denunciar que esta é a política dos golpistas que se estende para todo o futebol brasileiro: estádios sem pobres, gramados sintéticos e desvalorização dos grandes ídolos e símbolos da cultura esportiva nacional.