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A pandemia é culpa do povo?

Estadão defende Doria e culpa paulistanos pela pandemia

Para o jornal, aumento da pandemia em SP é culpa da população

O Estadão publicou uma matéria no dia 24 de agosto com o título “Uma SP como se não houvesse Coronavírus” na qual cita vários exemplos de pessoas da cidade de São Paulo em atividades cotidianas sem respeitar os chamados “protocolos de prevenção”. Dessa forma, o jornal sutilmente responsabiliza a população pelo aumento do número de mortes pela pandemia em São Paulo.

O que a material não cita é porque as pessoas estão trabalhando em plena pandemia.

É preciso dizer claramente que os números assombrosos do estado de São Paulo são resultado direto da política da direita golpista. Isto é, do próprio genocida Jair Bolsonaro, que sempre defende uma política de abertura da economia, favorável a todo tipo de contágio, e do igualmente genocida João Doria (PSDB), que chegou a ser apontado pela esquerda pequeno-burguesa como “responsável” e “científico”.

Doria, como vemos, não tem nada de responsável. É o mesmo fascista que costumamos a ver desde que se tornou prefeito de São Paulo, tratando a esquerda, moradores de rua e trabalhadores com a mais brutal violência. Mesmo controlando o maior orçamento do País, Doria não construiu um único hospital, nem tomou medida alguma para combater o coronavírus.

E muito mais do que isso: Doria, assim como os demais governadores, tem promovido uma rápida reabertura da economia, que só poderá ter como resultado um aumento no número de casos e de mortes.

Diante dessa política assassina da direita golpista, é preciso que os trabalhadores se organizem para derrubar o governo Bolsonaro e todos os vigaristas que estão largando o povo à morte apenas para beneficiar os capitalistas.

Outro ponto que o jornal cita mas não explica é sobre o risco de contagio no transporte público. A esse respeito, o jornal escreve :

“A regra é que todos usem máscaras no transporte público – e ela parece estar sendo seguida pela maioria da população. Mas não é difícil se deparar com a situação de pessoas que tiram a máscara tão logo descem do ônibus ou deixam uma estação de metrô”.

Ou seja, elogia a medida de obrigar o uso de máscaras no transporte público, mas novamente critica a população que retira a máscara ao sair do transporte.

Com a não existência de uma política real de combate a pandemia, os governos golpistas adotaram uma política de idas e vindas quanto a reabertura do comércio e o isolamento da população. No entanto, o transporte público, sobretudo nas principais capitais do país, continuou a circular em todo este período, sofrendo poucas alterações.

Junto aos novos dados da OMS, em São Paulo, foram divulgados dados referentes a justamente este problema envolvendo a circulação de pessoas na cidade. Graças ao fato de grande parte da classe trabalhadora ser obrigada a trabalhar, mesmo em pandemia, o transporte público, principal meio de locomoção da população pobre, tornou-se superlotado, algo comum em tempos normais, porém catastrófico durante a pandemia.

O governo de Covas, do PSDB, não adotou qualquer medida para proteger o povo, mesmo durante o trajeto. Aliás, o governo nada científico da prefeitura de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), ordenou a retirada de circulação de 988 ônibus, em meio à reabertura do comércio em São Paulo. A enorme sapiência do fascista Bruno Covas, só vai até o cálculo matemático de que as empresas de ônibus poderão elevar suas receitas em aproximadamente 16%.

Assim, segundo pesquisa a respeito da relação do transporte público com a proliferação da pandemia, constatou-se que nas regiões onde há mais circulação de ônibus foram justamente onde há o maior nível de contaminação.

Tais dados são extraídos do sistema de GPS contido nos ônibus locais e refletem diretamente esta política genocida. O povo trabalhador é forçado a trabalhar, e assim, é colocado no maior antro de proliferação do vírus, o transporte público, sem nenhuma garantia de proteção.

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