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Luta contra o fascismo

Esquerda deve ir às ruas dia 15 contra os fascistas

Para se opor às ameaças e ao golpismo de Bolsonaro e dos generais, os trabalhadores e as massas populares devem ocupar as ruas no dia 15 de março pelo "Fora Bolsonaro"

A extrema direita bolsonarista vem anunciando para o próximo dia 15 de março uma manifestação nacional, onde figuram como reivindicações centrais dos desclassificados morais fascistas, o fechamento do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF). Embora os entendimentos e acordos dos últimos dias entre o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional tenham colocado “panos quentes” na crise entre Executivo e Legislativo, arrefecendo, de certa forma, o ímpeto reacionário da malta bolsonarista, a manifestação não foi desmarcada e tudo indica que irá mesmo acontecer.

Imerso em uma crise que cada dia mais vem dissolvendo sua base social de apoio, Bolsonaro vem recorrendo a métodos de pressão e intimidação tipicamente golpista, fascistas. Com isso, o presidente fraudulento tenta emparedar até mesmo as instituições que nunca lhe foram hostis, como o Parlamento e o STF, na medida em que vêem referendando, legitimando e aprovando as iniciativas e os projetos de interesse do governo neoliberal de direita, particularmente aquelas que atacam e destroem as conquistas sociais e as condições de vida das massas populares (reforma da previdência, reforma trabalhista, privatizações, ataques à saúde e à educação, reforma administrativa, ataque aos direitos e conquistas dos servidores públicos, etc).

Acovardada e sem qualquer orientação e perspectiva consequente diante das ameaças da extrema direita e da crise aguda do regime político em seu conjunto, a esquerda nacional reage de forma desorientada e confusa diante da ofensiva reacionária do bolsonarismo, sem apresentar uma alternativa para a liquidação completa do governo, que vem recebendo o repúdio generalizado de parcelas cada vez maiores da sociedade, como se viu recentemente na maior festa popular brasileira, o Carnaval, onde Bolsonaro foi objeto das mais escrachadas chacotas em todas as regiões do País, retratado até mesmo como palhaço por uma escola de samba do Rio de Janeiro.

Todo este cenário, de absoluta prenunciação do caos e que evidencia o retumbante fracasso do projeto da burguesia e do imperialismo em reestruturar o regime politico a partir do golpe de Estado de 2016, deveria ser respondido com uma contra-ofensiva em grande escala por parte das direções do movimento de luta dos trabalhadores do campo e da cidade e dos explorados em seu conjunto. No entanto, o que se vê por parte da esquerda e suas direções nada mais são do que tímidas iniciativas para protestar contra os “excessos e as maldades” do bolsonarismo e não uma ação decidida para expulsar do poder o governo reacionário, obscurantista, ameaçador e golpista. Os três atos marcados para acontecerem no mês de março (dias 08, 14 e 18) convocados por setores da esquerda não se configuram como uma resposta contundente às ameaças golpistas dos generais e do presidente fraudulento. Vale lembrar que os eventos já estavam marcados antes das ameaças do general Heleno e do chamado de Bolsonaro às hordas fascistas para ocupar as ruas no dia 15 de março.

A única e real possibilidade de resposta consequente aos intentos golpistas da extrema direita é o confronto aberto e sem disfarces com o bolsonarismo, vale dizer, um amplo chamado a todos os setores que se opõem ao governo direitista, uma ampla convocação a todos os explorados, a todos que neste momento sentem no dia a dia o duro ataque dos representantes do grande capital e do imperialismo. O enfrentamento ao bolsonarismo não pode se dar com medidas parciais, de defesa de um ou outro setor (Educação, Saúde, Previdência), por mais importantes que sejam essas reivindicações. O eixo principal da luta, para abrir uma perspectiva de vitória para as massas populares e colocar em xeque o governo fascista, deve estar dirigida contra Bolsonaro e seu governo, contra os generais golpistas, contra as medidas econômicas do ministro “Chicago Boy” Paulo Guedes, serviçal dos banqueiros, do grande capital e do imperialismo.

Neste sentido, a convocação deve ser chamada para o dia 15 de março, dia nacional de mobilização e luta contra as ameaças e o golpe anunciado por Bolsonaro e os generais palacianos. Nenhum apoio às instituições golpistas-bolsonaristas (Parlamento e STF), pois foram e são apoiadoras do golpe e dos ataques contra a população pobre e explorada do País. A bandeira a ser erguida e a consigna a ser levantada em todos os atos deve estar centrada em torno do “Fora Bolsonaro; Fora todos os golpistas; Por novas eleições gerais, com Lula candidato.

 

 

 

 

 

 

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