O presidente norte-americano, o direitista Donald Trump, acaba de dar mais uma tacada reacionária contra os povos do Caribe e da América Latina em seu conjunto. Determinado a levar adiante a odiosa campanha de embargos, ataques e boicotes contra os países que se insurgiram e se insurgem contra os ditames do “império”, desta vez Trump está com suas baterias direcionadas contra o esporte da ilha socialista caribenha, Cuba. O pequeno país é reconhecido mundialmente por se destacar em várias modalidades esportivas, com um acúmulo de medalhas olímpicas muito superior a outras nações de maior porte não só do próprio continente latino, como também em todo o mundo.
O presidente ianque acaba de cancelar um acordo que a Liga Norte Americana de Beisebol (MLB, em inglês) mantinha com a Federação Cubana de Beisebol, onde jogadores do país caribenho teriam mais oportunidades no beisebol norte-americano. De acordo com porta-vozes de Washington, Trump tomou a decisão em função do entendimento de que a “Federação cubana faz parte do governo cubano, o que impossibilita o acordo já que qualquer negociação envolvendo o país da América Central é banido atualmente” (The Playoffs, 08/04).
Um oficial do governo americano chegou a destacar os pontos “negativos” que a Liga teria caso o acordo continuasse “em pé”. “A Major League Baseball foi informada sobre os perigos que trazem qualquer negociação ou trato feito com o governo cubano” (idem, 08/04). Gostaríamos muito de entender quais são esses “perigos” que atletas de beisebol ou de algum outro esporte representa para a maior e mais agressiva máquina militar de guerra do planeta. Se há algum perigo hoje para os povos das Américas e de todo o mundo, essa ameaça vem exatamente dos planos de intervenção militar, pressão e intimidação que os EUA representam nos quatro cantos do planeta.
A luta contra os planos de intervenção militar e de guerra do imperialismo norte-americano contra os povos oprimidos de todo o mundo assume, cada vez mais, um caráter de enfrentamento do proletariado internacional contra a burguesia mundial. Em sua luta pela emancipação do jugo do capital, as massas empobrecidas de todo o mundo devem erguer alto e em bom tom a bandeira da derrota do imperialismo e da vitória da revolução socialista, como condição necessária para a libertação definitiva do conjunto da humanidade em direção ao comunismo.