Os ataques do imperialismo contra a Venezuela parecem não cessar nunca, dessa vez, tudo indica que um ex agente israelense, considerado “especialista” em política, foi contratado para espionar a Venezuela e obter diagnósticos suspeitos e forjados à base de muita falcatrua sobre a situação lá vivida e sobre possíveis saídas “democráticas” para a crise que se instaurou desde que os EUA iniciaram uma política de boicote e inúmeras sanções e bloqueios econômicos.
O suposto ex agente israelense seria Ari Ben-Menashe, que trabalhou para a inteligência israelense e que já chegou a representar a junta militar do governo do Sudão. Não somente, nos arquivos divulgados pelo WikiLeaks, Ben-Menashe é tido como “um golpista” e foi aconselhado que o governo Venezuelano ficasse longe dele.
A tática de se colar um “especialista” para difamar governos progressistas e de esquerda da América já é um truque velho do imperialismo. Colocam figuras que tenham algum prestígio entre a direita, como Ben-Menashe, para dizer o que a burguesia quer. Não à toa, Ben-Manashe é dono da empresa Dickens&Madson, que aparentemente foi contratada nas eleições de 2018 por Henri Falcón, rival de Maduro, para convencer outros países ricos, como Rússia e EUA a não apoiarem Maduro nas eleições.
As armadilhas do imperialismo são muitas, chegam a enganar até a esquerda pequeno burguesa, que por vezes capitula diante de tais “argumentos” da democracia burguesa. O imperialismo deve ser combativo e derrubado, antes que a onda de golpes por toda a América Latina se torne insuportável para a classe trabalhadora.