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Coronavírus

Esgoto de Milão já tinha coronavírus em dezembro de 2019

Um estudo publicado pelo Instituto Superior de Saúde (ISS) da Itália mostrou que traços do Covid-19 foram encontrados no esgoto das cidades de Milão e Turim em dezembro de 2019

Um estudo divulgado pelo Instituto Superior de Saúde (ISS) da Itália mostrou que traços do Covid-19 foram encontrados nas redes de esgoto das cidades de Milão e Turim em dezembro de 2019, dois meses antes da confirmação do primeiro caso no país, entre os dias 20 e 21 de fevereiro de 2020 em Codogno, Lombardia.

Isso significa que o vírus já estava circulando havia dois meses antes das primeiras confirmações. As amostras coletadas nos centros urbanos foram utilizadas como pistas para entender a circulação do vírus e compreender o desenvolvimento da pandemia no país.

As conclusões do estudo do ISS convergem para estudos realizados sobre a França e a Espanha. No primeiro país, um paciente com coronavírus foi diagnosticado em dezembro de 2019. Na época, ele foi tratado como pneumonia e novos exames deram positivo para o coronavírus. Na Espanha, especificamente na cidade de Barcelona, foi encontrado o RNA do vírus em amostras coletadas no esgoto 40 dias antes do primeiro caso ser confirmado.

Uma pesquisa de um médico francês sugere que a pandemia chegou à França no mês de novembro, antes de o primeiro caso ter sido diagnosticado na China no começo de dezembro. Em todo caso, há uma polêmica em torno da questão do local de origem do coronavírus, e verifica-se a possibilidade de não ter surgido na China, como costuma se afirmar. É necessário verificar se o vírus surgiu na Europa.

Os Estados Unidos e os países imperialistas do continente europeu se juntaram e acusaram, de imediato, a China como responsável pela pandemia. Sanções foram sugeridas como forma de punir o país asiático pelos impactos da pandemia. A extrema-direita internacional chegou a afirmar que a China teria produzido intencionalmente o vírus e o difundido, como parte de uma estratégica de dominação global.

No Brasil, a extrema-direita bolsonarista, seguindo a linha de Donald Trump, lançou uma campanha de acusações contra os chineses. O ex-ministro da Educação do governo Jair Bolsonaro, Abraham Weintraub, publicou em sua conta no Twitter que o coronavírus é parte da estratégia global de guerra contra o Ocidente e o fortalecimento da China. O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) afirmou que o vírus deveria ser batizado de “vírus chinês” e falou que a culpa da pandemia seria do Partido Comunista Chinês.

A embaixada da China acusou Bolsonaro e o ex-ministro Weintraub de racismo e xenofobia em relação à China e ironizou as acusações dos políticos bolsonaristas. Em 17 de maio, um grupo de bolsonaristas fez um protesto em frente ao Consulado da China no Rio de Janeiro e gritavam “comunistas malditos”.

Os acontecimentos demonstram como os países imperialistas e seus lacaios da extrema-direita se utilizam da pandemia para avançar sobre seus adversários políticos na arena internacional. A culpabilização da China é parte da estratégia política, lançada pelo imperialismo, de guerra contra este país, em especial por parte dos Estados Unidos.

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