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Pelo direito das mulheres

Escravidão: domésticas em cárcere privado e sem salários

Por uma mobilização dos trabalhadores para barrar todos os retrocessos do golpe de 2016 e derrubar o governo golpista de Jair Bolsonaro.

Segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), uma pesquisa realizada em 16 de julho, revela que o trabalho doméstico no país ainda tem: “As características das relações de servidão permanecem na ocupação e se revelam nos altos índices de informalidade, desproteção legal e baixas remunerações.”

Também, segundo o Diesse, o coronavírus aumentou as desigualdades no Brasil, atingindo diretamente os trabalhadores braçais, como as empregadas domésticas. Muitas famílias demitiram esses profissionais, no entanto para outras aumentaram os seus trabalhos nas casas, pois as crianças estão integralmente em casa e muitos estão trabalhando em casa.

O estudo também mostra como é vulnerável a categoria, que a até alguns anos atrás não tinha seus direitos garantidos por lei, porém, hoje essa e outras categorias estão entregue às piores relações de trabalho.

Segundo dados da Central Única dos Trabalhadores (CUT),  há 7,2 milhões de trabalhadoras domésticas, a maioria são mulheres negras, com filhos e com baixa escolaridade. Mais de 73% das trabalhadores vivem na informalidade, e é a terceira maior categoria de trabalhadores do Brasil.

Desde o início da pandemia, a Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas (Fenatrad) denuncia que o número abusos e falta de pagamentos aumentou mais de 60% nesse setor.

A maioria dos patrões não estão recolhendo o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e também o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Há denuncias de cárcere privado.

O governo golpista deixou as trabalhadoras domésticas à mercê de seus patrões, que estão escravizando suas empregadas.

É preciso que a CUT, além da denúncia, organize a luta, pois os patrões estão aproveitando-se da crise sanitária e promovendo demissões e fechamento de postos de trabalho.

As empregadas domésticas, por ser a maioria mulheres e negras, são mais vulneráveis, com isso, acabam aceitando as condições degradantes do emprego, pois há uma parcela que mora onde trabalha, e em um momento de grande crise financeira são forçadas a aceitar esses abusos, como falta de pagamentos e outros para não perderem o emprego.

Também nesta categoria, é preciso uma lutar para mobilizar as trabalhadoras, para barrar todos os retrocessos do golpe de 2016 e derrubar o governo golpista de Jair Bolsonaro.

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