Inúmeras vezes denunciado primeiramente por este diário, o número contaminados e de mortes anunciadas em consequência do coronavírus é e sempre foi, consideravelmente superior aos dados divulgados pelas secretarias e ministério da Saúde. Porém, o que antes eram uma série de denúncias baseadas na análise geral dos fatos, tornou-se uma realidade evidente, com inúmeras situações sendo expostas que colocam as claras importantes informações, que tem como cargo chefe o seguinte dado informado pela Universidade de Göttingen: apenas 6% dos casos em todo mundo foram notificados. E no Brasil, menos de 0,95% dos casos teria sido computado, representando o fato de que hoje cerca de 600 mil pessoas já estariam infectadas.
Contudo, outros relatos são muito importantes nesta situação, e eles vem justamente de funcionários que trabalham com o sepultamento dos cadáveres, os coveiros. Após o estado de São Paulo aumentar o número de trabalhadores na área para dar conta da demanda, com a divulgação de fotos com diversas covas abertas que repercutiram por todo país, muitos destes funcionários passaram a denunciar a grande quantidade de pessoas mortas que são enterradas periodicamente, com números muito maiores que períodos anteriores, tendo em alguns locais saltado de 50 para 100 covas abertas.
Junto com as mortes em grande escala, muitos trabalhadores vem a falecer sem a família sequer saber os motivos. São inúmeros os óbitos com suspeitas de coronavírus por todo país, porém a maioria nunca chegou a ser testada.
Sem o teste, nem mesmo nos mortos, que em muitos casos não é feito pelo risco de contaminação, a divulgação dos números tornam-se extremamente fora da realidade. Assim, provando que no fim, o número de mortos por coronavírus no Brasil e em todo mundo, sobretudo nos países atrasados, é muitas vezes maior do que o divulgado.
No caso dos países da América Latina, o México por exemplo tem 159 testes para cada milhão de pessoas. No Equador, cadáveres são jogados nas ruas e enterrados com caixão de papelão, devido a falta do produto. No Brasil praticamente não há testes para ninguém, considerável parte da população vai aos hospitais e sai de lá sem qualquer respostas.
Em todo país o número de testes existentes não servem nem para fazer um levantamento razoável para a cidade de São Paulo, o epicentro do coronavírus em território brasileiro. Logo, tal pesquisa, indicando uma porcentagem de menos de 1% de veracidade dos testes, nada mais representa que a pura realidade.