A extrema-direita ficou motivada com a vitória fraudulenta de Jair Bolsonaro nas eleições de 2018. Todos os elementos mais reacionários da sociedade ressurgiram no cenário político. Houve um aumento das agressões fascistas, contra os mais diversos grupos sociais, um aumento da perseguição política e judicial.
A direita atua de forma totalmente policial, de forma a cercear todos os passos dos professores e persegui-los quando saírem dos limites por ela traçados. O “Escola Sem Partido” reflete o aprofundamento do golpe de estado, e portanto de sua política de repressão e censura.
Dentro dessa perseguição aos professores e ao conjunto das escolas estão colocando em marcha toda a legislação repressiva aos alunos. Estão começando a proibir os bailes de formatura e até a compra voluntaria do café, dizendo que é “caixa 2”.
Um absurdo, pois os alunos estão cada dia mais cerceado dos seus direitos, de fazer passeios, festas e outros eventos. A escola está cada dia mais autoritária e engessando o trabalho pedagógico.
Por isso, os professores precisam se organizar em comitês para barrar a ofensiva da direita nas escolas. Para isso, a união entre estudantes e professores é fundamental para combater a extrema-direita, que de longe é maioria em todas as escolas.