As mensalidades dos colégios particulares de São Paulo sofrerão reajustes entre 5 e 7%. O presidente da SIEEESP (Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado de São Paulo), Benjamin Ribeiro, afirma que dependerá do padrão de cada escola, pois o índice é somente uma estimativa.
No Estado de São Paulo, as mensalidades variam entre R$ 500 e R$ 10.000, e o reajuste não será igual para todos as escolas, mas determinado pela planilha de custos e calculado a partir dela, segundo anunciou o sindicato patronal.
Segundo as empresas de ensino, dentre as “despesas” que motivaram o reajuste, a principal foi o gigantesco aumento de 2,14% do salário dos professores, o que mostra o quão as empresas de ensino não apoiam nem lutariam por direitos trabalhistas e os repudiam, assim como aumentos minúsculos no salário de professores.
Enquanto o ensino for tratado como mercadoria, ele só servirá para formar mão de obra barata. Isso não pode continuar acontecendo, então, é preciso ir às ruas para lutar pelo direito de um ensino público de qualidade e gratuito.
A Educação será profundamente atacada no governo de Jair Bolsonaro, e isso é algo que se deve repudiar e lutar contra, tal como os vários projetos de Bolsonaro para privatização. Educação não é algo para se vender e, enquanto sociedade capitalista burguesa, a educação não será um direito e, sim, privilégio.+