133 municípios do estado de Minas Gerais terão a possibilidade de reabertura de escolas deste o começo de Outubro. No município de Uberaba essa possibilidade se torna uma realidade por outro lado. A partir de dia 19 de Outubro, 27 escolas estaduais, dentre as 40 existentes na rede estadual em Uberaba, reabrirão suas portas às aulas presenciais, como informado por Vânia Célia Ferreira, a Superintendente regional de ensino. Ela explica que nesta semana, as escolas estaduais foram reabertas para a organização para a volta programada dos alunos do 3° ano do Ensino Médio. Defensivamente, a superintendente também alegou que um “estudo” estaria sendo feito para melhor adaptação das salas de aula para a reabertura:
“Estamos preparando o retorno de maneira adequada (…) Esse planejamento com os diretores está sendo acompanhado. Algumas escolas solicitaram até a visita de um engenheiro para medir as salas e ver quantos alunos ficarão na sala. Agora as escolas que não tiverem condições não vão retornar”
A superintendente reforçou que o retorno dia 19 não será obrigatório, e que o o retorno é apenas para “tirar dúvidas” sobre conteúdo já visto por ensino remoto. Neste caso, por que reabrir? A resposta clara é que a burguesia quer continuamente testar se suas ações desencadeiam mobilização em massa em contrariedade.
Para se defender mais da “decisão” tão “polémica”, a Superintendente ainda afirma e reafirma que as carteiras das salas irão cumprir normas de distanciamento, sem salas de aulas lotadas, que esta sendo feita a compra de álcool em gel, máscaras e outros produtos de higiene deste calibre. Os professores e alunos, por outro lado, que sabem quais as condições de uma escola estadual mineira, ou melhor, brasileira, no meio deste governo Bolsonaro. Mesmo as escolas com condições reabrirão, pois nenhuma escola estadual tem condições de seguramente arcar com a volta as aulas em plena pandemia. Há de se descrever a atual situação como ela é: genocídio.
O retorno as aulas é uma clara mobilização de forças da burguesia no brasil e seguramente representa um ataque serio ao corpo de professores e estudantes secundaristas em Minas gerais. É necessário que a comunidade escolar se mobilize contra a politica de genocídio deliberado do governador Zema e do governo Bolsonaro.