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Escolas militares são controladas por bolsonaristas: professor é afastado por criticar leitura de lema de Bolsonaro

No dia 8 de março desse ano, o professor de geografia Wellington Divino Pereira, de 39 anos, foi afastado do cargo que ocupava no Colégio Estadual Militar Américo Antunes, em São Luís dos Montes Belo, no centro de Goiás. O motivo? Simplesmente ter discordado do slogan do governo ilegítimo de Jair Bolsonaro: “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”.

O acontecimento que deu origem ao afastamento de Wellington Pereira ocorreu no dia 27 de fevereiro. Segundo os relatos, os alunos do colégio foram obrigados a ouvir a execução do Hino Nacional e a escutarem o diretor da unidade e capitão Eduardo Alves ler a carta enviada pelo Ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodriguez. Depois desse rito grotesco, o diretor perguntou se alguém queria se manifestar. Wellington Pereira, então, pediu a palavra e criticou a leitura do documento.

O Colégio Estadual Militar Américo Antunes é uma das várias instituições de ensino que se encontra nas mãos dos militares. E é justamente por isso que o professor foi aberrantemente afastado: conforme denunciado sistematicamente por este Diário, as escolas militares servem para impor um clima de terror dentro da sala de aula e impedir que qualquer oposição ao governo golpista se manifeste.

As escolas do Distrito Federal, que estão, muitas delas, sob intervenção direta das Forças Armadas, fornecem exemplos infinitos de até onde vai o sadismo e o autoritarismo dos diretores militares. Professores e, sobretudo, professoras, são constantemente ameaçados. Ao mesmo tempo, há casos até de alunos que tiveram de urinar na sala de aula por não poder sair antes do intervalo.

Segundo Wellington Pereira, ele já vinha sendo perseguido desde o ano passado. O próprio coordenador pedagógico da escola havia dito que Wellington Pereira tem “dificuldade de seguir regras” e que seu “perfil” era de um doutrinador marxista.

A questão da suposta doutrinação marxista nas escolas é mais uma das mentiras fabricadas pela direita. Os professores decididamente esquerdistas não são maioria nas escolas e, ao mesmo tempo, têm toda e qualquer tentativa de discutir seriamente as contradições da sociedade capitalista cerceada. E o caso da escola mostra bem isso: como é a direita que está controlando as escolas, qualquer um que se apresente de maneira contraria ao governo será afastado.

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