Nas escolas públicas do Estado de São Paulo nos dias que faltam energia elétrica por algum motivo de força externa ao ambiente escolar, os alunos são obrigados a estudar na escuridão.
A escola pública é um lugar abandonado e obsoleto, nesses dias percebemos mais claramente como as instituições de ensino são um depósito de gente. Com a falta de energia na maioria das escolas, falta também água, com a falta d’água, é impossível fazer a merenda escolar, entre outras coisas.
Na verdade falta de tudo na escola pública paulista, imagina uma secretaria escolar sem papel sulfite ou tonner de impressora, muitas vezes não tem impressora e computadores são insuficientes.
Nos últimos anos, a cobrança por resultados positivos nas avaliações externas tem aumentado, porém os recursos para manter a escola tem diminuído paulatinamente.
No passado eram recebidas verbas per capita, atualmente é um calculo que ninguém sabe qual a base de cálculo para os recursos cada vez mais escassos que chegam nas unidades.
Estamos vivendo um ambiente cada vez mais insalubre nas escolas públicas paulistas, o papel higiênico e o papel toalha para enxugar as mãos são artigos raros e de luxo na maioria das unidades da capital e interior.
Estudar em um lugar que não oferece nem o mínimo de recursos para o bom desempenho dos docentes e estudantes, e um crime contra os filhos dos trabalhadores que somente têm esse canal para estudar e se desenvolver um uma sociedade cada vez mais tecnológica.
A escola há muito tempo vem sendo sucateada pelos governos do PSDB que estão há muitos anos em São Paulo, mas com o golpe de 2016, ganhou dimensões gigantescas, pois a intenção dos golpistas é privatizar e entregar todos os lucros aos bancos.