O governo golpista de João Doria e seus comparsas tem intensificado, desde o mês de agosto, o retorno às aulas presenciais, porém, o número imenso de contaminados e mortos e também as eleições municipais adiou esse retorno.
As aulas foram suspensas em meados de março, onde os países asiáticos, o Brasil e europeus já estavam com níveis alarmantes de casos de COVID-19. Fecharam tardiamente, pois isso gerou a morte de mais de uma dezena de professores da rede estadual de ensino.
Com o passar do tempo, e o aumento dos casos de infecção pelo coronavírus, mesmo assim diversos estados retomaram as aulas presenciais para ajudar as escolas privadas e o comércio das cidades. O resultado foi catastrófico, pois o aumento de infectados foi imediato, um exemplo são as escolas do Amazonas, onde em vinte dias houve um aumento de infectados entre professores e gestores.
Seguindo a mesma lógica, o governador golpista Doria, que durante um bom tempo foi promovido como o governador “científico”, porém foi um dos articuladores do retorno as aulas presenciais.
No estado de São Paulo, as aulas retornaram no começo de outubro, desde o ocorrido, o secretário vem comemorando a retomada, porém os dados mostraram o fiasco, a população não tem confiança nenhuma em mandar seus filhos para a escola.
A retomada foi apenas para o ensino médio, facultativo e com horários reduzidos, pois além de ter despedido as merendeiras, não há segurança sanitária para ofertar a merenda, por isso a redução do tempo na escola.
O retorno das aulas em plena pandemia não tem nada de científico, mais sim de uma política genocida e maléfica conta os filhos da classe trabalhadores que frequenta as escolas públicas.
Os tubarões do ensino privado também pressionam seus “empregados” que são os políticos burgueses, para autorizar a reabertura das escolas, pois perderam bastante alunos desde o início da pandemia, e, consequentemente, mensalidades.
A comunidade escolar tem que se opor de forma categórica em relação à volta as aulas. O retorno somente será possível e seguro com o fim da pandemia e a vacinação em massa da população, pois exemplo há em diversos estados brasileiros que reabriram e na Europa que também retomou as aulas e agora está na segunda onda da doença.
No Brasil será um genocídio o retorno às aulas presenciais, pois o país não controlou a primeira onda e o número de mortos bate a casa das 166 mil pessoas, infelizmente quase lidera o ranking, somente perdendo para os EUA.