Na manhã de ontem, na Câmara Municipal de Campo Grande, os professores protestaram contra o fechamento do colégio Estadual Riachuelo, fundado em 1957, pois os alunos vão ser realocados para outra escola. Na escola existe cerca de 400 alunos que fazem parte do projeto AJA (Avanço do Jovem na Aprendizagem).
O Projeto AJA funciona com os alunos que já reprovaram e estão foram da série esperada para a idade. A comunidade escolar é contrário a mudança, pois serão realocados para a Escola Estadual Hércules Maymone, escola de ensino regular.
Desde 2017, a unidade atende apenas os alunos matriculados no Projeto que tem como objetivo proporcionar o atendimento aos jovens, na faixa etária de 15 a 17 anos em distorção idade e série.
Após dois anos de golpe que tirou a presidenta eleita Dilma Rousself, prendeu Lula e elegeu de forma fraudulenta o Bolsonaro, vem se intensificando a perseguição aos professores e a escola pública. O caso do colégio Riachuelo é um exemplo, pois é direcionado a um determinado público e serão realocados para outro colégio com o intuito de “enxugar” gastos, sem qualquer preocupação com o resultado pedagógico.
Frente a todo esses problemas que vem se agravado com o regime golpista, os professores precisam criar comitês de luta contra o golpe em todas as escolas do País para organizar a luta contra os desmandos dos golpistas e seus lacaios.