A polícia militar brasileira se envolveu em mais um escândalo no Rio de Janeiro. Após a Intervenção Militar no estado, a violência das forças de repressão aumentaram significativamente. O estado, mas mais especificamente a cidade do Rio de Janeiro entrou em uma profunda crise; a Polícia e o Exército entraram em uma política mais abertamente repressiva, assassinando a população de forma carniceira, atirando de cima de seus helicópteros e de seus tanques.
Recentemente, um morador de uma comunidade no Leme (Zona Sul do RJ), a Chapéu Mangueira, foi assassinado pela polícia das Unidades de Polícia Pacificadora por portar um guarda-chuva, nesta segunda-feira (17/09). Supostamente, a polícia teria confundido seu guarda-chuva com um fuzil, mas não seria de se espantar que o teria matado à sangue-frio, como é do costume da Polícia Militar brasileira, a instituição que mais mata no planeta terra.
Rodrigo Alexandre da Silva Serrano, 26 anos, foi brutalmente assassinado pelas forças armadas do estado capitalista. Mais um jovem morto pela PM-RJ e as UPPs. Porém, nisso tudo, o mais impressionante é que alguns setores de esquerda, como Marcelo Freixo, candidato do imperialismo nas últimas eleições para prefeito da cidade carioca e candidato à deputado Federal pelo PSOL, que não só defende a UPP, como faz campanha para o aumento destas unidades nas favelas da cidade.
A esquerda que defende isso faz um grande desserviço à população operária carioca, já que está defendo as forças de repressão que assassina milhares de jovens, negros, pobres e trabalhadores. Na mesma linha política, estão aqueles que defendem o melhoramento das condições de trabalho do policial, que em prática significa: dar melhores armas, mais munição, prisões mais repressivas e assim por diante. Isso, enquanto, ficam defendo o desarmamento da população trabalhadora para facilitar ainda mais o assassinato da população pelo estado burguês.
Agora, acontece que muito destes candidatos, ficam fazendo demagogia, fingindo que defendem os interesses da classe trabalhadora. Sendo que suas campanha, além de não denunciar o golpe e o fato de que Lula está fora das eleições, não representam nada para o desenvolvimento da luta dos trabalhadores em prol de seus interesses, pois como foi visto defendem o extermínio do povo pela polícia. Esse é o caso de todos os candidatos pelo PSOL no estado do Rio de Janeiro, onde o partido tem uma forte ligação com os policiais, como pode ser expresso na candidatura de Marcelo Freixo.