As provas de que a prisão do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva é um ato de perseguição política são cada dia mais evidentes. Além de ter sido preso sem prova alguma, e muito menos garantido o princípio constitucional de presunção de inocência, não foi sequer permitido que esgotasse todos os recursos possíveis nas instâncias legais, em clara afronta à Constituição Federal.
Agora depois de preso, o judiciário atua de uma forma extremamente repressiva, pois não permite que ninguém sequer visite Lula. A juíza de Execuções Penais Carolina Moura Lebbos continua negando, sistematicamente, toda natureza de pedido que conceda a Lula algum tipo de alívio. Desde visitas de amigos e familiares até um contato mais efetivo com seus advogados de defesa.
No entanto, esse mesmo rigor, não é verificado com outros detentos em virtude das investigações da força tarefa fora lei da Operação Lava-Jato. Pedro Barusco, ex-executivo da Petrobrás condenado à 18 anos de prisão em regime fechado, teve a atenuante da delação premiada e ganhou como prêmio cumprir 15 anos da pena em regime aberto diferenciado com a famosa tornozeleira.
Entenda-se por “delação premiada” o ato de fazer acusações sem fundamento algum contra políticos, de preferência do PT, em troca de favores. Barusco denunciou parlamentares do PT e do PP, o que para a gangue de Sérgio Moro, é por si algo que merece todo tipo de incentivo.
Para Lula, um inocente sem direito à ampla defesa, resta apenas um fundo da masmorra. Está cada dia mais claro que, a perseguição à Lula e ao PT, tem um fundo unicamente político. Assim, a pressão popular e das entidades de classe sobre essa prisão deve aumentar até a liberdade de Lula acontecer.
É imperativo que o ato do 1º de maio da CUT em Curitiba seja ocupado pela massa dos trabalhadores. Fazer de Curitiba uma panela de pressão para a liberdade de Lula deve ser a pauta de unidade da classe trabalhadora e da esquerda. Liberdade para Lula!