Os equatorianos realizaram gigantescas manifestações contra a política de aumento dos preços dos combustíveis no ano passado, conseguindo uma pequenina vitória com o governo do país declarando que tomaria algumas medidas para controlar a situação dos preços.
Hoje, os equatorianos voltam às ruas contra o governo, por sua política genocida no país durante a pandemia de COVID-19, que além de permitir que o país fosse muito atingido pela doença, criando uma crise sanitária que deixava os corpos dos mortos apodrecerem nas ruas. Além disso, a população também se revoltou contra o pacote de medidas econômicas em prol do imperialismo mundial que adotou Lenín Moreno, que seguindo ordens do FMI, vai privatizar inúmeras empresas, retirar gastos na saúde e na educação do país e fechar embaixadas.
As embaixadas fechadas, inclusive, são as de países claramente não alinhados com os interesses do imperialismo, como é o caso do Irã e da Nicarágua.
A população está saindo de casa e realizando atos massivos contra o governo, com uma clara tendência de que esses ator irão aumentar. A polícia, por sua vez, tem agido como é de costume e reprimido violentamente a população.